sábado, maio 27, 2006

8 - FCP - Goleadas Europeias






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Goleadores
Ranking de todos os tempos:
1º Jardel, 19 golos
2º Gomes, 19
3º Madjer, 15
4º Derlei, 14
5º Pena, 12
6º Deco, 12
7º Sousa, 11
8º Domingos, 11
9º Drulovic, 11
10º Kostadinov, 10

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Goleadas
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1972/73 - FC Porto-3:Barcelona-1, Marcaram Abel (2 ) e Flávio
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1975/76 - FC Porto-7:FC Avenir-0, Marcaram Cubillas(3), Octávio, Júlio, Gomes e Oliveira
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1989/90 - FC Porto-3:Valência-1, Marcaram Rui Águas (2) e Madjer
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2002/03 - FC Porto-6:Polónia Varsóvia-0, Marcaram Jankauskas (2), Helder Postiga(2), Derlei e Maniche
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2002/03 - FC Porto-6:Denizlispor-1, Marcaram Capucho, Derlei, Ricardo Costa, Jankauskas, Deco e Alenitchev
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2002/03 - FC Porto-4:Lázio-1, Marcaram Maniche, Derlei (2) e Helder Postiga
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1977/78 - FC Porto-4:Manchester-0, Marcaram Duda(3) e Oliveira
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1994/95 - FC Porto-6:Ferencvaros-0, Marcaram Drulovic (2, R. Barros, domingos, J. Costa e Aoisio
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1978/79 - FC Porto-4: AEK-1, marcaram Vital (2), Teixeira e Duda
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1986/87 - FC Porto-9:Rabat Ajax FC, Marcaram Gomes (4), André(2), Madjer, Celso e Eloy
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1990/91 - FC Porto-5:Portadown-0, Marcaram Paille (2), Branco, Kostadinov e um auto-golo
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1990/91 - Portadown-1: FC Porto-8, Marcaram Madjer(4), Paille (2), Semedo e Jorge Couto
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1990/91 - FC Porto-4:Dinamo Bucareste-0, Marcaram Kostadinov (2), Domingos e Geraldão
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1992/93 - FC Porto-5:US Luxembourg-0, Marcaram Zé Carlos, Toni(2) e Kostadinov
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1992/93 - FC Porto-4: FC Sion-0, Marcaram J. Costa, J. Magalhães, Kostadinov e Domingos
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1993/94 Werder Bremen-0:FC Porto-5, Marcaram Secretário, Kostadinov, R. Filipe, Domingos e Timofte
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1998/99 - FC Porto-3:Ajax-0, Marcaram Drulovic e Zahovic (2)
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2001/02 - FC Porto-8:Barry Town, Marcaram Deco (3), Fredrik e Pena (4)
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2001/02 - FC Porto-3:Celtic-0, Marcaram Clayton (2) e Mário Silva

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Curiosidades positivas:
Nos últimos 25 anos, apenas cinco grandes clubes europeus conseguiram mais do que um título europeu: Milão (4), Real Madrid (3), Liverpool (3), FC Porto (2) e Juventus (2).

Entre as temporadas 2002-2003 e 2004-2005, o FC Porto defrontou 18 adversários consecutivos antes de ser eliminado de uma competição europeia. Pelo meio, fica a conquista de uma Taça UEFA e da Champions League, em anos consecutivos.
Número de jogos consecutivos sem perder em casa: 29 jogos (74/75 a 87/88).
Em 74/75 o FC Porto perdeu em casa frente ao Napoli (0-1), e só voltaria a perder em casa frente ao Real Madrid em 87/88! Impressionante!
Número de vitórias caseiras consecutivas: 15 (de 82/83 a 87/88).
Melhor resultado em casa: 9-0 aos Malteses do Rabat Ajax (86/87).
Melhor resultado fora de casa: 8-1 ao Portadown, da Irlanda do Norte (90/91). Eliminatória ganha mais desnivelada: 14-1 Portadown, da Irlanda do Norte (90/91).
Melhor série sem perder na Champions League: 9 jogos.
Melhor série sem perder fora de casa: 7 jogos (95/96, 03/04).
O Lyon foi a primeira equipa a ser eliminada pelo FC Porto, em 64/65.
Em 72/73, o FC Porto consegue o seu 1º grande feito, eliminar o Barcelona. É também nesse ano que os Dragões conseguem chegar à 3ª eliminatória de uma competição europeia.
Em 75/76, a primeira grande goleada...7-0 ao Avenir Beggen, do Luxemburgo.
Em 77/78, primeira vez nos 1/4 de final, da Taças das Taças, depois de eliminações sonantes - Manchester United e do Colónia.
Em 79/80, e depois de ter empatado em casa, o FC Porto vence em Milão o AC Milan por 1-0.
Em 83/84, a primeira grande final (Taça das Taças). Nas meias-finais o FC Porto eliminou o campeão em título (Aberdeen).
Em 86/87, o FC Porto sagra-se pela 1ª vez campeão europeu e mundial. O FC Porto vence também a Supertaça Europeia.
Em 93/94, os Dragões chegam às meias-finais da Champions League.
Em 96/97, o FC Porto chega aos 1/4 de final da Champions League, obtendo uma vitória estrondosa em Milão, frente ao AC Milan (3-2).
Em 99/00, o FC Porto chega novamente aos 1/4 de final da Champions League. Destaque para uma primeira vitória (2-1) frente ao Real Madrid, no Porto.
Em 00/01, e depois de ter falhado o apuramento para a Champions League, os Dragões chegam pela 1ª vez aos 1/4 de final da Taça UEFA.
Em 02/03, o FC Porto vence a Taça UEFA. Fica na memória a 1ª vitória na Grécia (2-0 ao Panathinaikos) e o fabuloso jogo frente à Lázio de Roma (4-1).
Em 03/04, o FC Porto sagra-se campeão europeu pela 2ª vez. O feito é exponencialmente valorizado, uma vez que a Champions League tem pouco a ver com as antigas Taças dos Campeões...O FC Porto sagra-se ainda campeão mundial, também pela 2ª vez.

Curiosidades negativas:
Número de jogos consecutivos sem vencer em casa: 4. Os quatro primeiros do nosso registo internacional...

Número de derrotas caseiras consecutivas: 3. As três primeiras do nosso registo internacional...
Número de derrotas consecutivas fora de casa: 8 (96/97 a 99/00).
Pior resultado em casa: 1-3. Frente ao Real Madrid (03/04). Foi o jogo em que o FC Porto sofreu mais golos em casa, em toda a sua história internacional...
Pior resultado fora de casa: O FC Porto sofreu três goleadas por 5 golos de diferença...Hannover (65/66, 0-5), PSV Eindhoven (88/89, 0-5) e AEK de Atenas (78/79, 1-6).
Eliminatória perdida mais desnivelada: 0-6 (Real Madrid, 97/98).

7 - FCP - Os Estrangeiros Famosos



Drulovic------------------------- Zahovic

Alenitchev-----------------------Jankauskas

Doriva------------------------------Timofte

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Jogadores estrangeiros que se notabilizaram
Teófilo Cubillas - Peruano
Branco - Brasil
Geraldão - Brasil
Doriva - Brasil
Aloisio - Brasil
Casagrande - Brasil
Elói - Brasil
Jardel - Brasil
Mlynarczyk - Polónia
Madjer - Argélia
Drulovic - Jugoslávia (Sérvia)
Kostadinov - Bulgária
Flávio - Brasil
Juary - Brasil
Timofte - Roménia
Zahovic - Eslovénia
Alenitchev - Rússia
McCarthy - África do Sul
Seitaridis - Grécia
Lucho Gonzalez - Argentina
Diego - Brasil
Jankauskas - Lituania
Pepe - Brasil
Paredes - Paraguai
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Treinadores estrangeiros
Bobby Robson
Tomislav Ivic
Joseph Szabo
Dorival Yustrich
Otto Glória
Bella Guttmann
Co Adriaanse
Carlos Alberto Silva

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Rabah Madjer

Nacionalidade: Algelino
Nasceu a: 15/02/1958- Alger. (1,78 m - 69 kg).
Posição: Atacante.
Clubes:
Onalait d'Hussein-Dey (1972/1973), MA Hussein-Dey (1973/1983), RC Paris (1983/1985), Tours (1985), FC Porto (1985/1988), FC Valencia (1988/1988), FC Porto (1988/1991).
Palmarés:
Bola d'Ouro Africana (1): 1987, (2° 1985, 3° 1990).
Taça das nações Africanas (1): 1990.
Taça dos Clubes Campeões Europeus (1): 1987.
Taça Intercontinental (1): 1987.
Supertaça Europeia (1): 1987.
Champeonato de Portugal (2): 1986, 1990.
Taça da Algéria (1): 1979.
Taça de Portugal (1): 1991.
Supertaça de Portugal (2): 1986, 1991.
Melhor jogador da Algéria (1): 1987.
5° Melhor jogador Africano du século IFFHS.
Participações em fases finais do campeonato do mundo(2): 1982, 1986.
Internationalizações: 87 Jogos - 40 golos.

Carreira de Treinador:
Tr. Adjunto Algéria (1991/1992), Seleccionador Algéria (1993/1994), Tr. FC Porto Juniores (1995/1996), Al Wakra (Qatar) (1998/1999), Seleccionador Algéria (1999/2002).
Palmarés Treinador:Campeão do Qatar (1): 1999.
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Mario JARDEL Almeida Ribeiro

Nacionalidade: Brasileiro
Nasceu em: 18/9/1973 em Fortaleza (1,88 m - 76 kg).
Posição: Atacante.
Clubes:
Vasco da Gama (1990/1995), Gremio Porto Alegre (1995/1996), FC Porto (1996/2000), Galatasaray (2000/2001), Sporting (2001/2003), Bolton Wanderers (2003/2004), Ancona (2004), Palmeiras (2004), Newell's Old Boys (2004), Alavés (2005), Goiás (2005).
Palmarés:
Taça Libertadores (1): 1995.
Supertaça Europeia (1): 2000.
Recopa da América do sul (1): 1995.
Campeonato do mundo juniores (1): 1993.
Taça Guanabara (1): 1994.
Campeonato Carioca (3): 1992, 1993, 1994.
Taça do Rio Janeiro(1): 1993.
Campeonato Gaúcho (1): 1995.
Champeonato de Portugal (4): 1997, 1998, 1999, 2002.
Taça de Portugal (3): 1998, 2000, 2002.
Supertaça de Portugal (2): 1996, 1998.
Campeonato da Argentina (1): 2004.
Melhor marcador do campeonato de Portugal (5): 1997, 1998, 1999, 2000, 2002.
Melhor jogador do campeonato português (3): 1997, 1999, 2002.
Bola de Ouro "jornal A Bola" (2): 1997, 1998.
Melhor marcador na Europa (2): 1999, 2002, (2°1997, 3°2000).
IFFHS' World's most effective Top Division Goal Scorer of the Year (2): 1999, 2002.
IFFHS' World's best Top Division Goal Scorer of the Year (2): 1999, 2000.
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Teófilo Cubillas

Melhor marcador de todos os tempos da selecção peruana com 26 golos em 86 jogos oficiais. Contando com os jogos amigáveis, jogou 117 jogos e marcou 45 golos no total. Nasceu 8 de março de 1949 Lima, Puente Piedra. Jogou desde pequeno no Alianza Lima e sempre se destacou pela boa técnica para jogar futebol. Faz parte da lista dos melhores futebolistas de sempre da FIFA.
Carreira:
1963-1973 Alianza Lima
Melhor marcador do campeonato peruano em 1964 e 1971
1973-1974 Basileia
1974-1976 FC Porto
1976-1978 Alianza Lima
1979-1984 Strikers de Fort Lauderdale (retirou-se)
1987-1988 Devido à morte de todos os jogadores do Alianza Lima jogou mais uma época no seu clube de sempre.

Marcou pelo Alianza Lima 295 golos.

Jogou 120 jogos pelos Strikers e marcou 59 golos.

Marcou num jogo 3 golos num espaço de tempo de 7 minutos.

Começou a jogar pela selecção do Perú com 20 anos.

Os 10 golos marcados em mundiais colocam Cubillas como o 7º goleador de sempre dos campeonatos do mundo.

Premios:
Melhor Jogador do Ano na América do Sul 1972.
Melhoror Médio do Ano na Liga 1981.
Bota de Prata do Campeonato do Mundo Argentina 1978 por ser segundo melhor marcador.
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Branco

Cláudio Ibraim Vaz Leal, conhecido como Branco (Bagé, 4 de abril de 1964) foi um jogador brasileiro de futebol. Lateral, jogou na Seleção Brasileira. Também jogou no Fluminense, sendo ídolo da torcida Tricolor. Actuou no Campeonato Italiano e Português. Ganhou, entre outros, o título brasileiro de 1984, três títulos cariocas (1983 a 1985) e participou das copas de 1986, 1990 e 1994, sendo que nesta última, marcou um golo decisivo na vitória por 3 a 2 sobre a Holanda, nas quartas-de-final, de falta.

Carreira:
1995/96 Middlesbrough
1995 Corinthians
Flamengo
1994 Fluminense
1993 GrêmioGenoa
1991/92 Genoa
1990/91 Genoa
FC Porto
1989/90 FC Porto
1988/89 FC Porto
1987/88 Brescia
1986/87 Brescia
1986 Fluminense
1985 Fluminense
1984 Fluminense
1983 Fluminense
1982 Fluminense
1981 Internacional
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Emil Kostadinov

Emil Kostadinov (Bulgaro: Емил Костадинов) nasceu a12 de Agosto, 1967 em Sofia) e foi avançado. É muito conhecido por ter marcado dois golos à França para a qualificação do Campeonato do mundo de 1994 que foram decisivos para a eliminação da França, é muito odiado pelos franceses.
Kostadinov marcou 26 golos em 70 jogos pela selecção, formou uma grande dupla com Hristo Stoitchkov na selecção nos anos 90, ajudando inclusive a Bulgária a ficar em quarto em 1994 World Cup. Jogou também no EURO 96 e 1998 World Cup. A nivel de clubes jogou pelo CSKA Sofia, Deportivo de La Coruña, FC Porto, Bayern Munich, Fenerbahçe, FSV Mainz, e UANL Tigres.

Carreira:
1999/00 Mainz
1998/99 Tigres UANL
1997/98 CSKA Sofia
1996/97 Fenerbahçe
1995/96 Bayern
1994/95 BayernDeportivo
1993/94 FC Porto
1992/93 FC Porto
1991/92 FC Porto
1990/91 FC Porto
1989/90 CSKA Sofia
1988/89 CSKA Sofia
1987/88 CSKA Sofia
1986/87 CSKA Sofia
1985/86 CSKA Sofia
1984/85 CSKA Sofia
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Jósef Mlynarczyk
Jósef Mlynarczyk (nasceu a 20 Setembro 1953, em Nowa Sól) foi um grande guarda-redes polaco na década de 80. Jogou pela Polónia nos campeonatos do mundo de 82 e 86. assinou pelo FC Porto em 1986 e ganhou pelo clube os maiores títulos internacionais de clubes.

Carreira:
1989/90 FC Porto
1988/89 FC Porto
1987/88 FC Porto
1986/87 FC Porto
1985/86 FC Porto
1984/85 Bastia
1981/82 Widzew
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Aloísio

Aloísio Pires Alves nasceu a 16 Agosto 1963, foi um dos melhores centrais que passaram por Portugal. Ganhou a medalha de prata pelo Brasil nos Jogos Olímpicos de 1988 em Seoul.
Jogou pelo Sport Club Internacional e FC Barcelona antes de assinar pelo Futebol Clube do Porto, em 1990/91, onde jogou até terminar a sua carreira. Antes de se retirar em 2000/01, com 37 anos, ganhou 7 campeonatos em Portugal.
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Bella Guttmann
Data de nascimento: 26/01/1905
Nacionalidade: Húngaro
Campeonatos conquistados:
Itália: Milan (54/55)
Hungria: Ujpest (38/39, 45/46)
Portugal: FC Porto (58/59);
Benfica (59/60 e 60/61)

Mais do que um treinador, era um feiticeiro. Um professor, táctico e psicólogo, que correu mundo a ensinar futebol. Curiosamente, começou a carreira de treinador nos EUA, onde terminou como jogador, no Giants de Nova Yorke. O primeiro titulo surgiria já na sua Hungria, com o Ujpest, em 39. Tacticamente, foi um dos mestres do 4x2x4. Após a guerra, em 1950, o salto para Itália, onde conquistou o titulo, em 55, no Milan. Depois de também sagrar-se campeão no Brasil, em 57, com o São Paulo, chegaria, a Portugal, já com 54 anos. Seria campeão, primeiro, no FC Porto, mas os grandes feitos surgiriam no Benfica: Três campeonatos e duas Taça dos Campeões. Sairia, em 62, furioso, vociferando pragas, rumando ao Peñarol. Nunca mais, no entanto, voltaria ser campeão. Morreria a 29 Agosto de 1981.

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Sir Bobby Robson

Sir Robert William Robson, nasceu a 18 Fevereiro de 1933, conhecido por Sir Bobby Robson foi jogador e treinador de futebol.
Robson é considerado como um dos melhores treinadores inglesesde sempre. Foi seleccionador inglês e treinou grandes clubes europeus. É membro do English Football Hall of Fame e Presidente Honorário do Ipswich Town.
Como jogador:
Robson assinou pelo Fulham F.C. em Maio de 1950, jogando com extremo. Mudou-se para o West Bromwich Albion F.C. em Março 1956 onde jogou 257 jogos, marcando 61 golos e jogou 20 jogos pela selecção Inglesa como médio. Em Agosto 1962, regressou ao Fulham antes de uma passagem pela equipa canadiana Vancouver Royals onde foi jogador/treinador na época 1967-68 na North American Soccer League.
Carreira de Treinador:
Fulham-Treinou a equipa desde Janeiro até Novembro de1968.
Ipswich-Mudou-se para o Ipswich Town F.C. em 1969, e foi aí que ganhou reputação como treinador. Foram 13 anos de ligação ao clube, em que apenas contratou a outros clubes 14 jogadores, usando sempre como maioria jogadores formados no clube.
A 7 Julho 2006, Bobby Robson foi nomeado Presidente Honorário do Ipswich Town Football Club.
Inglaterra-Robson chegou à selecção em 1982 sucedendo a Ron Greenwood depois do Mundial de Espanha. Foi afastado do Mundial de 86 pela Argentina com o famoso golo de Maradona (mão de Deus). Conduziu a Inglaterra às mais finais no mundial de 90 onde perdeu com a Alemanha (Alemanha Ocidental).
Europa: Eindhoven, Lisboa, Porto, Barcelona-Em 1990 mudou-se para a Holanda para treinar o PSV Eindhoven. Apesar de ganhar 2 campeonatos não era visto como grande treinador devido às fracas prestações nas competições europeias. Mudou-se para o Sporting CP em 1993, foi despedido em Dezembro de 1994, apesar da boa classificação do clube na tabela. Mudou-se para os rivais do FC Porto e depressa começou a ganhar fama. Nessa meia época no Porto conquistou a Taça de Portugal e conquistou nos dois anos seguintes o campeonato nacional, chegando mesmo a conseguir alguns recordes para o clube. Chamou a atenção do país vizinho e mudou-se para Barcelona onde conquistou a Taça do Rei e a extinta Taça dos Vencedores das Taças em 1997. Desde os tempos do Sporting CP o seu braço direito era na altura José Mourinho que passou de tradutor a Treinador-adjunto. Apesar de ter continuado no clube por mais uma época deixou de ser o treinador principal, cargo que tinha sido ocupado por Van Gaal. Regressou na época 1998/99 ao PSV Eindhoven.
Newcastle-Em Setembro de 1999 assinou pelo Newcastle United e por lá esteve até 2004, não consegui contudo conquistar qualquer título.
Irlanda-Em Junho de 2005 rejeitou um convite para treinar a seleção da Irlanda.

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Tomislav Ivic
Data de nascimento: 30/6/1933
Nacionalidade: Croata
Campeonatos conquistados:
Jugoslávia: Hajduk Split (73/74, 74/75 e 78/79)
Holanda: Ajax (76/77)
Bélgica: Anderlecht (80/81)
Portugal: FC Porto (87/88)

Teve sempre o rótulo de defensivo, mas, na frieza dos resultados, é dos mais vitoriosos técnicos de todos os tempos. As primeiras conquistas surgiram na Jugoslávia, com três títulos no Hajduk Split, nos anos 70. Seguiram-se vitórias na Bélgica, com o Anderlecht, e na Holanda, com o Ajax. Chegou a Portugal para treinar o FC Porto, em 87. Era assobiado pelo futebol calculista praticado, mas, no fim, foi campeão com 12 pontos de avanço. Renegado pelos adeptos, acabaria por sair. Também treinou em Espanha e Grécia, mas sem sucesso. Em 91/92, começou a época no Marselha, mas seria despedido após ser eliminado da Taça dos Campeões. Seria Goethals a guiar a equipa ao titulo numa época que começara a ser preparada por Ivic, por isso, diz, que um pouco desse titulo também é seu...

1969-1972 NK Split
1972-1976 Hajduk Split
-1972 - Taça
-1973 - Taça
-1974 - Taça
-1974 - Campeonato
-1975 - Campeonato
-1975 - Taça
-1976 - Taça
1976-1978 Ajax Amsterdam
-1977 - Campeonato
-1978-1980 Hajduk Split
-1979 - Campeonato
-1980-1983 RSC Anderlecht
-1981 - Campeonato
-1983-1984 Galatasaray SK
-1985 - Taça
-1984-1985 U.S. Avellino
-1985-1986 Panathinaikos
-1986-1987 Dinamo Zagreb
-1987-1988 FC Porto
-1987 - Taça Intercontinental
-1988 - Taça
-1988 - Campeonato
1988-1990 Paris Saint-Germain
-1990-1991 Atlético Madrid
-1991 - Taça
-1991-1992 Olympique Marseille
-1992-1993 SL Benfica
-1993-1994 FC Porto
-1994-1995 National team Croatia
-1994-1995 Dinamo Zagreb
-1995-1997 Al Wasl & National team U.A.E.
-1997-1998 Pirouzi (Persepolis FC) & National teamIran
-1998-2000 Standard Liège
-2001-2002 Olympique Marseille
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De Van Gaal a Adriaanse

QUANDO SE CONTRATA UM TREINADOR, CONTRATA-SE, AO MESMO TEMPO, O SEU MODELO DE JOGO.
É uma das perguntas teóricas mais feitas no futebol: o que está primeiro, o sistema ou os jogadores? A resposta certa escapa, porém, a esta simples dicotomia. O que está primeiro é o modelo de jogo do treinador. Quando no início da época se contrata um treinador, os clubes devem ter presente que mais do que o líder ou o estratego, contrata-se também, simultaneamente, o seu modelo de jogo preferencial.
A partir desse momento, a construção da equipa – e do plantel- deverá ser feita tendo em conta essa referência, de forma a permitir por em prática a sua filosofia de jogo, sistema e táctica. Não faz sentido, um treinador alterar o seu modelo de jogo de equipa para equipa em função dos jogadores. Tal só significaria falta de personalidade táctica e, até incoerência ideológica. Aceitando uma realidade dessas, o treinador, no caso de insucesso, seria condenado sem defender as suas ideias, mas sim por aplicar as dos outros, esses sim os principais responsáveis –dirigentes ou administrações- que, impunes, limitam-se a despedir o treinador, fugir ás suas responsabilidades, e contratar outro técnico, quase sempre com um modelo completamente diferente. Este cenário sucede todas as épocas, em vários clubes e nele está a razão para a maioria dos incussesos de muitas equipas de quem até dizem ter bons jogadores. É verdade, até, muitas vezes, só que esse talento não existe no vazio, para ser aplicado necessita de moldura táctica-técnica –modelo de jogo- capaz do potenciar.A confusão de competências que cruzam os actuais departamentos de futebol – presidente da SAD, director desportivo, treinador- impede muitas vezes, sem uma articulação correcta, a construção de uma ideologia comum que respeite os princípios atrás referenciados. No fundo, a ultima palavra deveria pertencer sempre ao treinador, e isso, na maioria das vezes, não acontece. Como é possível então julgá-lo depois pelos resultados se ele não teve condições para por em pratica o seu modelo? Ou seja, é condenado pelas ideias dos outros. Muitas vezes, porém, mesmo com sintonia de ideias desde o primeiro dia, não é possível encontrar todas as condições –entenda-se jogadores- para colocar em prática esse modelo de jogo. Nesses casos, o treinador terá de procurar novos equilíbrios, capaz de conciliar as suas ideias com as limitações presentes.
Procurando um caso particular, esta situação é clássica quando treinadores rumam a países com culturas tácticas muito diferentes. É o caso dos treinadores holandeses. Sucedeu, por exemplo, com Van Gaal em Barcelona, sucedeu, esta época, com Adriaanse no Porto. Quer um como o outro sempre preconizaram o 3x4x3 como modelo preferencial. Chegaram a trabalhar juntos nele, aliás, no Ajax, entre 92 e 96. Van Gaal na equipa principal. Adriaanse no centro de formação. No final, o Ajax tornou-se um modelo do jogar em 3x4x3, ganhou a Champions com esse sistema, com um golo marcado por um miúdo saído, poucos meses antes, da escola de Adriaanse, Kluivert. Passaram onze anos desde essa data, e ambos continuam, em locais diferentes, fieis aos seus princípios de jogo e opções tácticas. Pode-se discordar, amar ou odiar, mas é isto que faz, na essência, um grande treinador: a coerência com um modelo de jogo. Ganhar ou perder com ele, mas defendê-lo e aplicá-lo com convicção.
Quando rumaram a Espanha e Portugal ambos tiveram, no entanto, dificuldades em colocar em prática o seu modelo logo de inicio. Van Gaal viu que o seu sistema não tinha de imediato aplicação em Barcelona pois necessitava que todos os jogadores estivessem educados para jogar nele, interpretando as suas dinâmicas de transição defesa-ataque-defesa. Face a isso recuou estrategicamente, aproveitou o que o seu sucessor –nesse caso Bobby Robson- tinha feito, e, ao mesmo tempo, foi educando os jogadores para, mais tarde, jogar no seu modelo. Como? treinado princípios de jogo que embora primeiro apontados para ser usado no sistema, digamos, intermédio, também pudessem ser, mais tarde, aplicados no seu 3x4x3. A grande nuance esteve, então, na acção dos laterais. Ferrer, Reiziger, Bogarde, Sergi. Antes, na defesa a «4» podiam atacar até á linha adversária. Depois, com defesa a «3», limitavam-se a quase nem passar do meio campo, só se aventurado, esporadicamente, um deles.
Foi um pouco o que também fez Adriaanse no Porto. Nas suas anteriores equipas (Az, Ajax, Willem II) também jogara sempre neste sistema. No Porto, treinou esses princípios de jogo desde o inicio, mas como viu não ter jogadores educados para o interpretar na pleinitude desde o inicio, fez o mesmo recuo estratégico.Todas as dinâmicas e princípios treinadas nesse período já tinham subjacente, porém, educar os jogadores para, mais tarde, aplicar o 3x4x3 (ou 3x3x4) e seu verdadeiro modelo. Pensem nas permanentes subidas do lateral esquerdo César Peixoto, que também deixava a equipa na transição ofensiva só com três defesas, e como a então debatida posição de Postiga, falso 10 atrás do ponta de lança, reflecte exactamente os mesmos princípios de movimentação hoje feitos por Adriano e McCarthy Para um treinador, mesmo após despedido, sair com a consciência tranquila, só se antes tiver perdido com as suas convicções e não com as dos outros. O argumento demolidor das vitórias calou os críticos e Adriaanse ganhou duas vezes. Antes de jogar e depois de jogar. Faz lembrar uma história de Sacchi, quando um treinador, pressionado pelos resultados e decisões, desabafou com ele: “Decidi tirar um jogador que era intocável para o público e a imprensa. Agora, se perder, perco duas vezes. No campo e fora dele”. Sacchi escutou e disse-lhe: “É verdade. Mas se fizeres o contrário do que pensas, perdes antes de jogar!...”
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Nasceu a 21/07/1947 em Amesterdão
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Carreira como treinador
1997 a 2000 Willem II;
2000 a 2002 Ajax;
2002 a 2005 AZ Alkmaar;
2005 a 2006 FC Porto


6 - FCP - Pinto da Costa



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Jorge Nuno Pinto da Costa (1937), é o presidente do Futebol Clube do Porto.
Estudante num colégio Jesuíta em Santo Tirso, aos 35 anos, torna-se dirigente do Futebol Clube do Porto, como chefe da secção de hóquei em patins. Passou também pelas secções de hóquei em campo e boxe. Em 1976, chega a responsável pelo departamento de futebol. Alguns anos mais tarde, no dia 17 de Abril de 1982, é eleito Presidente do FC Porto.
Com Pinto da Costa, o FC Porto conheceu os seus momentos mais gloriosos: o clube tornou-se campeão Europeu e Intercontinental de futebol por duas vezes, tendo igualmente conquistado alguma hegemonia no futebol Português. Mas também noutras modalidades, o Futebol Clube do Porto coleccionou títulos - basquetebol, andebol, hóquei em patins, etc. etc. Nenhum outro presidente português tem um currículo tão vasto e bem sucedido como Jorge Nuno Pinto da Costa, o que o tornou uma bandeira da cidade do Porto.
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Titulos honorificos
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Presidente Honorário do FC Porto - 14/0685

Sócio Honorário do Fc Porto - 9/11/79

Medalha de Mérito Desportivo - 05/1987

Medalha de Ouro da Cidade do Porto - 24/06/87

Medalha de Mérito da associação de Futebol do Porto

Presidente Honorério dos Dragões de Lisboa

Sócio Honorário do FC Porto de Toronto

Sócio Honorário do FC Porto de Luxemburgo

Sócio Honorário do FC Porto de Bragança

Sócio Honorário dos Dragões de Vale de Cambra

Sócio Honorário do FC Cabinda

Sócio Honorário do FC Porto de Caracas

Sócio Honorário do FC Infesta
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Currículo Desportivo
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Director do FC Porto desde 1965

Director do departamento de Futebol desde 1976 a 1980

Presidente do FC Porto desde 1982

Presidente do Conselho de Administração da FC Porto, Futebol, SAD desde 1997

Presidente da Liga de Clubes de Futebol Profissional em 1995/96

Membro da Assembleia Delegada do FC Porto de 1973 a 1975

sexta-feira, maio 19, 2006

5 - FCP - Jogadores Premiados










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Jogadores distinguidos
Para além das suas maiores conquistas colectivas, o FC Porto também consolidou o seu enorme através do prestígio alcançado pelas suas principais estrelas, distinguidas tanto a nível nacional como internacional.
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Distinções nacionais: «Bolas de Prata»:
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Vencedores pelo FC Porto (21):
McCarthy (03/04)
Jardel (96/97, 97/98, 98/99, 99/00)
Pena (00/01)
Domingos (95/96)
Gomes (76/77, 77/78, 78/79, 82/83, 83/84, 84/85)
Jacques (81/82)
Azumir (61/62)
Araújo (47/48)
Correia Dias (41/42)
Kordnya (39/40)
Costuras (38/39)
Pinga (34/35, 35/36).
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Distinções internacionais:
«Jogador Europeu do Ano 2004» (UEFA): Deco.
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«Melhor guarda-redes do Ano 2004» (UEFA): Vítor Baía.
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«Equipa do ano de 2004» (UEFA): Mourinho (treinador), Maniche e Ricardo
Carvalho.
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«Equipa do ano de 2003» (UEFA): Mourinho (treinador) e Paulo Ferreira.
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«Jogador Africano do Ano 1987» (France Football): Rabah Madjer.
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«Jogador Europeu do Ano 1987» (France Football): Paulo Futre foi o 2º jogador mais votado em 1987, atrás de Ruud Gullit (Holanda).
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«Jogador Europeu do Ano 2004» (France Football): Deco foi o 2º jogador mais votado, atrás de Andriy Shevchenko (Ucrânia).
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Troféus «Bota de Ouro»:
Jardel (98/99)
Fernando Gomes (82/83, 83/84).
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Em 98/99 Jardel foi o melhor marcador de todos os campeonatos disputados no mundo. Em 96/97 Jardel conquistou uma «Bota de Prata» e em 99/00 uma «Bota de Bronze».
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Vitor Baía
A Supertaça de Portugal acabada de conquistar pode aparecer apenas mais um, mas não é. Trata-se do 30º troféu da carreira de Vítor Baía!O guarda-redes continua a somar troféus e torna-se cada vez mais imortal à custa da liderança da lista de jogadores com mais títulos. Nesta altura já leva quatro de vantagem sobre os míticos Pelé e Rijkaard, os jogadores que aparecem logo a seguir nessa mesma lista, cada um com 25 troféus. Vítor Baía é hoje, por isso, cada vez mais o mais titulado jogador do planeta.
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Lista de títulos de Vítor Baía:
Campeão de Portugal (9): 1989/90, 1991/92, 1992/93, 1994/95, 1995/96, 1998/99, 2002/03, 2003/04 e 2005/06.
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Taças de Portugal (5): 1990/91, 1993/94, 1999/00 e 2002/03, 2005/06.
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Supertaças de Portugal (8): 1990/91, 1991/92, 1993/94, 1994/95, 1998/99, 2002/03, 2003/04 e 2005/06.
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Campeão de Espanha (1): 1997/98.
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Taças de Espanha (2): 1996/97 e 1997/98.
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Supertaça de Espanha (1): 1997/98.
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Taça das Taças (1): 1996/97 (Barcelona).
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Taça UEFA (1): 2002/03 (F.C. Porto)
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Liga dos Campeões (1): 2003/04 (F.C. Porto)
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Taça Intercontinental (1): 2004/05 (F.C. Porto)

quinta-feira, maio 18, 2006

4 - FCP - Figuras do clube
























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Jogadores famosos:
-Valdemar Mota, Acácio Mesquita, Mihaly Siska,Pinga, António Araújo, Vergílio, Pedroto, Hernâni, Teófilo Cubillas, Pavão, Custódio Pinto, Seninho, Duda, Frasco, Fernando Gomes, João Pinto, Mlynarczyk, Augusto Inácio, André, Jaime Magalhães, Madjer, Paulo Futre, Juary, Branco, Geraldão, Fernando Couto, Paulinho Santos, Rui Barros, Domingos, Kostadinov, Ljubinko Drulovic, Aloísio, Nuno Capucho, Sérgio Conceição, Mário Jardel, Jorge Costa, Deco, Jorge Andrade, Paredes, Vítor Baía, Dmitri Alenichev, Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira, Costinha, Maniche, Derlei, Benni McCarthy, Pedro Emanuel, Giourkas Seitaridis, Diego,Pepe, Ricardo Quaresma, Lucho González.
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Em memória de:Pavão: O médio do FC Porto morreu fulminado por uma paragem cardíaca no Estádio da Antas, durante o embate com o V. Setúbal, a 16 de Dezembro de 1973.
O minuto 13 da 13ª jornada da época 1973/74 foi um dos momentos mais trágicos da história do Estádio das Antas. Nesse dia 16 de Dezembro de 1973 o F.C. Porto jogava em casa com o V. Setúbal. Fernando Pascoal das Neves, conhecido por Pavão (por fintar os adversários de braços abertos) fez mais um dos seus passes de mestre para Oliveira e, inesperadamente, caiu no relvado. Quando entrou no campo para socorrer o atleta, o médico José Santana viu que ele estava em coma; os colegas de equipa e os espectadores não se terão apercebido da gravidade da situação e o encontro prosseguiu. Pavão foi levado para o Hospital de São João, mas apesar de todas as tentativas de reanimação, não foi possível salvá-lo.
Ao intervalo, os altifalantes das Antas procuraram sossegar todos os que se encontravam no estádio, transmitindo a informação de que se tratara de uma congestão, mas os jogadores que estavam no banco de suplentes já sabiam a verdade. No final do encontro, alguém gritou para dentro de campo a trágica notícia. Não se celebrou a vitória e em vez de sorrisos foram lágrimas que se viram no relvado, nos bancos e nas bancadas.
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Zé Beto: O guarda-redes do FC Porto, morreu num trágico acidente em Fevereiro de 1990, aos 29 anos. O seu carro despistou-se e embateu no separador da auto-estrada Porto-Vila da Feira, num desastre em que a principal causa foi o excesso de velocidade. Zé Beto faleceu quando estava no auge da carreira.
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Rui Filipe: O medio à altura também jogador do FC Porto, de 26 anos, teve uma morte trágica. Rui Filipe acabou por perder a vida num acidente de viação, a 28 de Agosto de 1994, quando conduzia a viatura com velocidade e despistou-se na Estrada Nacional (EN)223, em Gândara, Santa Maria da Feira.
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Presidentes:
Desde 1893: Nicolau d' Almeida, Monteiro da Costa, Dumond Villares, Carmo Pacheco, Borges de Avelar, Henrique da Mesquita, Pinto de Faria, Neves Reis, Urgel Horta, Carlos Costa, Angelo César, Ferreira Alves, Júlio Ribeiro, César Bonito, Paulo Pombo, Nascimento Cordeiro, Pinto Magalhães, Américo de Sá, Pinto da Costa.
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-Treinadores:


Pinto Basto, Adolphe Cassaigne, Akos Teszler, Joseph Szabo, François Gutskas, Miguel Siska, Augusto Silva, Gencsi, Cândido de Oliveira, Fernando Vaz, Dorival Yustrich, Otto Bumbel, Fernando Daucik, Otto Vieira, Pedroto, Jamos Kalmar,Otto Glória, Flávio Costa, Pedroto, Tommy Doc, Fernando Riera, Bella Guttmann, Pedroto, Herman Stessl, Pedroto, António Morais, Artur Jorge, Tomislav Ivic, Quinito, Artur Jorge, Carlos Alberto Silva, Bobby Robson, António Oliveira, Fernando Santos, Octávio Machado, José Mourinho, Luigi del Neri, Victor Fernandez, José Couceiro, Co Adriaanse.
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Quem foi campeão europeu em 1987:


André, Celso, João Pinto, Gomes, Eduardo Luís, Futre, Jaime Magalhães, Zé Beto, Quim, J. Pacheco, Inácio, Lima Pereira, Mlynarczyk, Madjer, Frasco, Juary, A. Sousa, Elói, Laureta, Paulo Ricardo, Vermelhinho, Casagrande, Bandeirinha.
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Os pentacampeões:
Aloisio, Paulinho Santos, Folha, Drulovic, Rui Barros e Jorge Costa
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E quem contribui para o penta:
BOBBY ROBSON, ANTÓNIO OLIVEIRA, FERNANDO SANTOS
JOÃO PINTO, DOMINGOS, S. CONCEIÇÃO, VITOR BAÍA, ZAHOVIC, JARDEL, CAPUCHO, SECRETÁRIO, ESQUERDINHA, FERNANDO MENDES, J.M. PINTO, KULKOV, EMERSON, IURAN, QUINZINHO, DECO, ARTUR, JOSÉ CARLOS, CHAÍNHO, BENDEIRINHA, J. MAGALHÃES, PEIXE, ANDRÉ, HILÁRIO, RUI CORREIA, COSTINHA, ERIKSSON, KRALJ, CÂNDIDO, WOZNIAK, SILVINO, JORGE SILVA, BUTUROVIC, RUI ÓSCAR, NEVES, LULA, RICARDO CARVALHO, RUI JORGE, NELSON, MATIAS, GASPAR, KENEDY, A. DÍAZ, BARROSO, COSTA, SEMEDO, LIPCSEI, WETL, LATAPY, BINO, RUI FILIPE, DORIVA, CHIPPO, EDMILSON, KOSTADINOV, JORGE COUTO, CARLOS MANUEL, FEHER, PANDURU, MIELCARSKI, BARONI, VITOR NÓVOA
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Campeões Europeus de 2004
Vitor Baía, Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Pedro Mendes, Costinha, Maniche, Bosingwa, Deco, Ricardo Fernandes, McCarthy, Jankauskas, Derlei, Pedro Emanuel, Marco Ferreira, Alenitchev, César peixoto, Ricardo Costa, Mário Silva, Hugo almeida, Bruno Moraes, Carlos Alberto, Nuno Espirito santo.
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" DECO "
Anderson Luis de Souza

Nationalidade: Portuguesa
Nasceu a: 27/9/1977 em Sao Bernardo do Campo (Brasil). (1,77 m - 73 kg).
Posição: Médio.
Clubes:
Nacional Sao Paulo (1995/1997), Corinthians Alagoano (1997), Alverca (1997/1998), Salgueiros (1999), FC Porto (1999/2004), FC Barcelona (2004/2006).
Palmarés:
Bola d'Ouro (0): (2°2004).
Liga dos Campeões (2): 2004, 2006.
Taça UEFA (1): 2003.
Campeonato de Portugal (3): 1999, 2003, 2004.
Taça de Portugal (3): 2000, 2001, 2003.
Supertaça de Portugal (2): 1999, 2003.
Campeonato de Espanha (2): 2005, 2006.
Supertaça de Espanha (1): 2005.
Melgor jogador do ano UEFA (1): 2004.
Melhor jogador ano FIFA (0): (7°2004).
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" Paulo FUTRE "
Jorge Paulo dos Santos Futre

Nationalidade: Portuguesa
Nasceu a: 28/02/1966 em Montijo. (1,75 m - 73 kg).
Posição: Atacante.
Clubes:
Sporting (1983/1984), FC Porto (1984/1987), Atletico Madrid (1987/1993), Benfica (1993), Olympique Marseille (1993/1994), Reggiana (1994/1995), Milan AC (1995/1996), West Ham (1996), Atletico Madrid (1997/1998), Yokohama Flugels (1998/1999).
Palmarès:
Bola d'Ouro (0): (2°1987).
Taça dos Clubes Campeões Europeus (1): 1987.
Campeonato de Portugal (2): 1985, 1986.
Supertaça de Portugal (2): 1984, 1986.
Taça de Espanha (2): 1991, 1992.
Campeonato de Italia (1): 1996.
Melhor Jogador Português (2): 1986, 1987.
Participação em fases finais do campeonato do mundo(1): 1986.
173 jogos - 38 golos pelo Atletico Madrid.
International: 41 jogos - 6 golos(1983 - 1995).
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Fernando Gomes
Fernando Mendes Soares Gomes (nasceu a 22 Novembro, 1956 Porto, Portugal. Foi um dos maires goleadores da história do FC Porto nas décadas de 70 e 80.
Demostrando grande habilidade desde as camadas jovens, embora tecnicamente tenha sido apenas um bom jogador, o seu fantástico sentido de posicionamento fazia dele um dos maiores avançados do seu tempo.
A sua primeira final europeia ocorreu no ano de 1984 contra a Juventus na final da já extinta Taça dos Vencedores das Taças. Falhou a final da Taça dos Campeões Europeus em 1987 após ter sido afastado devido a uma lesão. Nesse ano ajudou o Porto marcando 5 golos na campanha vitosiosa. Apesar da lesão recuperou a tempo de jogar a final da Supertaça Europeia contra o Ajax Amsterdam e a Taça Intercontinental contra o Peñarol, jogo que foi capitão.
Ganhou 5 ampeonatos pelo Porto, 3 taças e 3 Supertaças. Terminou a carreira em 1991, ao serviço do Sporting após ter sido afastado do clube por divergências com a equipa técnica. Aos 34 anos, marcou 22 golos, terminando a carreira com 318 golos em 405 jogos.
Foi chamado o "Bi-bota" após ter ganho duas Botas de Ouro Europeias em 1983 e 1985. Continua a ser considerado o melhor portugûes na sua posição nos anos 80. Pela selecção marcou 13 vezes em 48 jogos, entre 9 Marcho 1975 até 16 Novembro 1988. Jogou no Euro 1984 e no mundial de 1986.
Nuno Gomes, também avançado português recebeu a alcunha de "Gomes" que era seu ídolo. Nunca jogou no Porto mas representou os rivais Boavista e Benfica.
Carreira:
1990/91 Sporting
1989/90 Sporting
1988/89 FC Porto
1987/88 FC Porto
1986/87 FC Porto
1985/86 FC Porto
1984/85 FC Porto
1983/84 FC Porto
1982/83 FC Porto
1981/82 Sporting de Gijón
1980/81 Sporting de Gijón
1978/79 FC Porto
1977/78 FC Porto
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João Pinto

João Domingos Silva Pinto nasceu a 21 Novembro 1961, Vila Nova de Gaia.
Produto das escolas do FC Porto, não precisou de muito tempo para ser o lateral direito do FC Porto e da selecção nacional nos anos 80. Quando Fernado Gomes partiu a perna em 1987 antes da final da Taça dos Campeões europeus, João Pinto foi o escolhido para capitanear a equipa. Retirou-se na época 1996/97, quando o FC Porto alcançou o tão ambicionado TRI-campeonato. Deixou a cmisola nº 2 e a braçadeira de capitão ao Josge Costa. Ganhou 9 campeonato no seu clube de sempre, 4 taças, a TCE em 1987, a Supertaça Europeia e a Taça Intercontinental.
Foi Internacional AA desde 16 Febreiro 1983 até 9 Novembro 1996, jogou 70 vezes e marcou um golo e foi capitão de selecção por 42 vezes. Deteve durante algum tempo o record de internacionalizações.

Carreira:
1996/97 FC Porto
1995/96 FC Porto
1994/95 FC Porto
1993/94 FC Porto
1992/93 FC Porto
1991/92 FC Porto
1990/91 FC Porto
1989/90 FC Porto
1988/89 FC Porto
1987/88 FC Porto
1986/87 FC Porto
1985/86 FC Porto
1984/85 FC Porto
1983/84 FC Porto
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-Rui Barros

Rui Gil Soares de Barros nsceu em Paredes a 24 Novembro 1965. Apesar da sua baixa estatura Rui barros é considerado o melhor médio ofnsivo da sua geração a seguir a Paulo Futre.
Carreira
Barros jogou no Futebol Clube do Porto em 1985 to 1986 mas foi emprestado ao Varzim SC na época seguinte. Aqui fez notícia ao ser chamado para a selecção a 29 Março 1987 durante um jogo de qualificação para o Euro 88 contra Malta. Jogou 36 vezes pela selecção e marcou 4 golos durante os 9 anos seguintes.
Quando regressou ao F.C. Porto foi muito importante na conquista da Taça Intercontinental e Supertaça Europeia em 1987.
Assinou no ano seguinte pela Juventus F.C. e lá jogou por 2 épocas. for the 1988-89 and 1989-90 seasons. Em 1990 vai jogar para o AS Monaco FC e permanece em França por 4 anos sendo que no último ano jogou no Marselha. Jogou pelo Mónaco a final da Taça das Taças mas perdeu-a para os germânicos Werder Bremen em 1992..
Finalmente em 1994-95, regressa ao F.C. Porto pela 3ª vez, onde jogou até terminar a carreira. Ganhou pelo Porto o Penta-campeonato entre 1994/99. Retirou-se oficialmente na época 1999-2000 com 34 anos.
Foi trocado na convocatória por Hugo Porfírio no Euro 96 em Inglaterra. Como treinador adjunto ajudou o FC Porto a conquistar o título de campeão nacianal e taça de Portugal em 2006, apesar de novo foi obrigado a comandar a equipa devido à enesperada saída de Co Adriaanse, ganhou 2 jogos amigáveis e conquistou a Supertaça de Portugal referente à época 2005/06.

Clubes como jogador:
1999/00 FC Porto
1998/99 FC Porto
1997/98 FC Porto
1996/97 FC Porto
1995/96 FC Porto
1994/95 FC Porto
1993/94 Marseille
1992/93 Monaco
1991/92 Monaco
1990/91 Monaco
1989/90 Juventus
1988/89 Juventus
1987/88 FC Porto
1986/87 Varzim
1985/86 Sp. Covilhã


Como treinador:
2005/06 FC Porto (adjunto)
2006/07 FC Porto (treinador de 9/08 a 21/08/06)
2006/07 FC Porto (adjunto)

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Valdemar Mota - Um dos melhores jogadores do FC Porto, nos anos 20. Este médio/extremo direito jogou mais de 20 vezes pela selecção nacional e notabilizou-se por ter marcado três golos à Itália ( vitória por 4-1). Foi também o 1º atleta olímpico do clube. Portugal ficou em 4º lugar dos J.O. de Amsterdão, em 1928.
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Acácio Mesquita - Era um atleta extraordinário, tendo sido recordista nacional do...triplo salto, 110m barreiras e 4x100m. Também jogava basquetebol, mas foi no futebol que mais se notabilizou. Um dos melhores jogadores do FC Porto, nos anos 20. Formou com Valdemar Mota uma dupla temível.
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Mihaly Siska - Grande guarda-redes de origem Húngara, que foi campeão pelo FC Porto nas décadas de 20 e 30. Também foi campeão como treinador, nas duas primeiras edições do campeonato nacional (1939 e 1940).
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-Pinga - Talvez a primeira grande «lenda» do FC Porto. Nos anos 30 foi um nome incontornável no FC Porto, vencendo campeonatos e sendo também um grande goleador, sendo o melhor marcador em 34/35 e 35/36. Foi também um dos esteios da selecção nacional.
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António Araújo - Um avançado de grandes potencialidades, que se sagrou melhor marcador do campeonato em 47/48, apontando 38 golos. Pela selecção, marcou 6 golos em 9 partidas. A selecção da altura era designada com algum sarcasmo por «Sport Lisboa e Araújo». O maior momento de glória de Araújo foi na 1ª vitória oficial frente à Espanha, em 1947. Portugal venceu por 4-1, com os dois primeiros golos apontados pelo António Araújo.
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Virgílio - Um dos maiores defesas direitos da história do FC Porto e da selecção nacional. Também conhecido por «Leão de Génova», depois de ter realizado uma portentosa exibição em Itália.
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Jaburu - Um dos obreiros do título de 55/56, apontando 22 dos 77 golos que o FC Porto marcou nesse campeonato. Era um avançado enorme qualidade e o terror das defesas adversárias.
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Pedroto - Um dos maiores símbolos da história do FC Porto, como grande jogador e grande treinador. Como jogador, era um futebolista de grande talento, tendo passeado a sua classe com as camisolas do FC Porto e da selecção nacional. Chegou a despertar o interesse de clubes Italianos, mas optou sempre por ficar no país.
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Barrigana - Considerado um dos melhores guarda-redes de sempre no FC Porto e de Portugal.
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Hernâni - Considerado por muitos o mais completo jogador de sempre do FC Porto. Um esteio da equipa que dominou a 2ª parte da década de 50, conquistando dois títulos nacionais e uma taça de Portugal.
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Pavão - Um grande jogador com enorme talento e grande visão de jogo. Está ligado a um dos momentos mais tristes da história do clube, ao falecer em competição, num jogo disputado nas Antas frente ao Vitória de Setúbal.
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Custódio Pinto - Venceu a Taça de Portugal de 1968, a única conquista do clube na década de 60. Foi um dos jogadores em maior destaque nessa década. Actualmente é o 11º melhor marcador de todos os tempos do FC Porto nas competições europeias, tendo apontado um total de 9 golos.
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Lemos - Um grande avançado do FC Porto. Ficou especialmente famoso por ter marcado 4 golos num FC Porto-Benfica (4-0). Curiosamente, o jogador esteve envolvido e mais uma dezena de «clássicos» frente ao Sporting e Benfica, e só venceu mesmo este...
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Seninho - Um dos melhores jogadores Portugueses da sua geração. É memorável a sua acção na eliminatória em que o FC Porto destrouçou o Manchester United, em 1977. Rumou depois aos Estados Unidos, onde jogou nos Cosmos de Nova Iorque.
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Duda - Um dos melhores jogadores brasileiros da história do FC Porto. Fez parte da equipa que venceu 2 campeonatos, depois de muitos anos sem vencer. Duda foi também o artífice da 1ª vitória do FC Porto no Giuseppe Meazza, frente ao AC Milão.
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Rodolfo - Um centro-campista de qualidade, também bicampeão nacional em 77/78 e 78/79. Depois de terminar a sua carreira como futebolista, Rodolfo voltou a colaborar com o clube, inserido em diversas equipas técnicas de futebol. Curiosamente, Rodolfo apenas jogou futebol no FC Porto.
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António Oliveira- nasceu a 10 de Junho de 1952, Penafiel, foi um antigo treinador da Selecção Portuguesa de Futebol. Actualmente é o presidente do FC Penafiel.
Aos 15 anos começou a jogar futebol federado integrado nas camadas jovens do FC Porto. Ainda com idade de júnior, aos 17 anos, passou a treinar com a equipa principal dos portistas por iniciativa do treinador brasileiro Paulo Amaral. Oliveira, que jogava na posição de médio-ofensivo, assumiu-se como uma das estrelas da equipa que, entretanto, passou a ser treinada por José Maria Pedroto, um dos mais conceituados técnicos portugueses de sempre.
Na temporada 77/1978, o FC Porto conquistou o título nacional depois de ter estado 19 anos sem qualquer triunfo. Nessa época Oliveira entrou em todos os jogos e marcou dezanove golos. Aos 26 anos era já um futebolista conceituado na Europa e foi contratado no Verão de 1978 pelo Bétis de Sevilha, de Espanha. Mas a experiência no campeonato espanhol não correu bem e regressou ao FC Porto no início de 1979. Assim, ainda participou na conquista de novo título por parte do clube das Antas.
No Verão de 1980 uma luta de poderes dentro do FC Porto entre Pinto da Costa e o então presidente Américo Sá provocou uma grande instabilidade no clube. Oliveira, saturado com a situação, deixou as Antas e ingressou no FC Penafiel, a equipa da sua terra natal. No Penafiel teve a sua primeira experiência como treinador, função que acumulou com a de jogador. Mas esteve pouco tempo neste clube pois na temporada seguinte regressou a um clube considerado dos "grandes", no caso o Sporting, onde voltou a ser apenas futebolista. Em Alvalade conquistou mais um título nacional, na temporada 81/1982. Em Setembro de 1982, já com a época em curso, assumiu as funções de treinador do Sporting, mantendo-se também como jogador, conquistou nessa época a Supertaça portuguesa.
Na época 85/1986, já ao serviço da equipa madeirense Marítimo, abandonou em definitivo a carreira de jogador para a passar a ser em exclusivo treinador de futebol. Para além dos vários títulos conquistados como jogador no FC Porto e Sporting, foi internacional pela selecção portuguesa em 24 jogos. Depois de ter treinado o Marítimo em 85/1986 passou a ser o responsável pela selecção de Esperanças, à frente da qual esteve duas temporadas.
Oliveira passou sucessivamente pelo Vitória de Guimarães, Académica de Coimbra, Gil Vicente e Sporting de Braga até que em 1994 foi contratado para seleccionador nacional. A sua estreia como técnico da selecção ocorreu a 1 de Setembro desse ano, em Belfast, num jogo em que Portugal ganhou 2-1 à selecção da Irlanda do Norte. Em Novembro de 1995 qualificou Portugal para o Euro 1996 de Futebol que iria ter lugar na Inglaterra. Neste torneio a selecção nacional impressionou com o seu bom futebol e chegou aos quartos-de-final, sendo eliminada pela República Checa 1-0.
Oliveira, entretanto, regressa ao FC Porto, como treinador, e nas duas épocas que esteve nas Antas (96/1997 e 97/1998) conquistou os dois títulos nacionais. Ainda em 1998 ganhou a Taça de Portugal ao Sp. Braga. Mas a sua estadia nas Antas foi marcada por várias polémicas e acabou por sair do clube. Regressou então ao Bétis de Sevilha, mas ao fim de poucos dias de trabalho, desentendimentos com o presidente do clube da Andaluzia levaram-no a abandonar Sevilha ainda antes da época começar.
Esteve quase dois anos sem trabalhar, mas em Agosto de 2000 voltou a orientar a selecção portuguesa, que qualificou-se para o Mundial 2002. Neste torneio, disputado na Coreia do Sul e no Japão, Portugal foi uma das grandes desilusões, eliminado pelos EUA e Coreia do Sul, o que levou ao despedimento de António Oliveira.
No início da época 03/2004, Oliveira foi eleito presidente do FC Penafiel, tendo como objectivo fazer regressar o clube ao primeiro escalão do futebol português. Tendo conseguido esse objectivo logo nessa época. Na época 05/2006 a sua equipa desce de novo de divisão, abandonando a direcção do clube, sendo dado pela imprensa portuguesa como um dos possiveis sucessores de Pinto da Costa no FC Porto.
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Frasco - Um tecnicista como poucos. Foi campeão Europeu. Fez parte de um dos melhores meio-campos de sempre do futebol Português.
Costa - Um dos melhores extremos-esquerdos do FC Porto e de Portugal. Fez parte de um trio atacante famoso, onde actuavam também Gomes e Oliveira.
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Inácio - Um grande defesa esquerdo. Ganhou tudo no FC Porto, e fez parte da equipa que se sagrou campeã da Europa em 1987. Está a fazer uma carreira brilhante como treinador, levando o Sporting ao título após um jejum de quase vinte anos.
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Celso - Outro grande defesa central, também campeão Europeu em 1987. Também conhecido pelo seu forte pontapé, que deram muitos golos ao FC Porto.
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André - Um centrocampista que faz os sonhos de qualquer treinador. Um poço de força e carácter. Fez parte da equipa campeã Europeia em 1987 e coleccionou um grande número de troféus nacionais. Ainda hoje faz parte da equipa técnica do FC Porto.
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Jaime Pacheco - Um grande centrocampista e patrão do meio-campo do FC Porto e da selecção nacional. Está a fazer uma carreira brilhante como treinador, tendo sido campeão nacional com o Boavista.
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Jaime Magalhães - Um grande talento no meio-campo do FC Porto e da selecção nacional. Fez parte da equipa campeã da Europa e do mundo, e coleccionou inúmeros títulos em Portugal.
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Juary - Um grande avançado, dotado de grandes atributos técnicos e muita velocidade. Foi muitas vezes decisivo. Marcou o golo que levou o FC Porto à conquista da Taça dos Campeões Europeus, em 1987.
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Rui Filipe - Um jovem que muito prometia. Marcou o primeiro golo do ...Penta. Um estúpido acidente de viação tirou-lhe a vida, privando o futebol Português de uma das suas mais brilhantes promessas. Para todo o sempre, Rui Filipe é um dos símbolos do FC Porto.
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Emerson - Um médio de grande categoria, que teve uma passagem de grande sucesso pelo FC Porto. Dada a sua enorme categoria, foi impossível mantê-lo muito tempo. Transferiu-se para Espanha.
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Timofte - Este médio internacional Romeno era muito poderoso e marcava igualmente muitos golos. Esteve nos primeiros títulos do «Penta».
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Drulovic - Um dos melhores extremos-esquerdos de sempre no FC Porto e no futebol Português. Esteve intimamente ligado ao "Penta". Foi o municiador de serviço a muitos avançados no FC Porto, nomeadamente Jardel, que lhe pode agradecer muitos dos golos que marcou.
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Fernando Couto - Fez "dupla" com Jorge Costa, antes de rumar ao estrangeiro. Já passou por grandes clubes como o Barcelona, Parma e Lázio. Será sempre recordado como um dos melhores defesas que o FC Porto já teve.
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Sérgio Conceição - Um grande extremo formado na casa. Transferiu-se para Itália, protagonizando uma das maiores transferências conseguidas pelo FC Porto. Em Itália, jogou em vários clubes de nomeada, antes de regressar a Portugal em 2003, onde representou o FC Porto durante 6 meses.
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Zahovic - Um grande jogador, envolvido em inúmeros títulos, nomeadamente o "Penta". Optou por sair para ganhar dinheiro, mas os sucessos desportivos não acompanharam.
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Jorge Costa - O "Capitão" de equipas brilhantes, que venceram muitos títulos. Teve uma breve passagem por Inglaterra, mas está de volta ao seu lugar: o FC Porto.
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Paredes - Um dos melhores centrocampistas que evoluíram no FC Porto, nos últimos anos. Carlos Paredes veio do Olimpia e cedo se afirmou como um jogador fundamental no meio-campo dos Dragões. Participou nos Mundiais de 1998 e 2002. Transferiu-se para Itália, onde representou o Reggina.
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Paulo Ferreira - Paulo Ferreira esteve apenas 2 temporadas no FC Porto. Nesse curto espaço de tempo, ganhou tudo o que havia para ganhar, a nível nacional e internacional, e tornou-se um dos melhores laterais direitos do mundo. Transferiu-se para o Chelsea.
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Alenitchev - Um «virtuoso» Russo que nunca teve a vida fácil no FC Porto, por ser quase sempre uma sombra de Deco. No entanto, mostrou sempre ser um futebolista de rara qualidade. É também o único futebolista a marcar um golo em duas finais consecutivas - Taça UEFA e Champions League.
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Ricardo Carvalho - Ricardo Carvalho teve uma ascensão meteórica no FC Porto. Fez parte da equipa que venceu uma taça UEFA e uma Champions League. Em 2004, foi considerado o melhor defesa central da europa. Transferiu-se para o Chelsea por 30 milhões de euros (record de Portugal).
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Costinha - Um centro-campista que se notabilizou primeiro no estrangeiro e só depois conheceu o sucesso em Portugal. Depois do Mónaco, Costinha integrou uma equipa que viria a sagrar-se campeã da europa e vencedora da Taça UEFA. Foi também um dos esteios da selecção nacional, no Euro-2004.
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Maniche - Um centro-campista fantástico que o FC Porto recuperou da «praia», onde o SLB o tinha deixado. Em pouco tempo, Maniche assumiu-se como uma pedra fundamental do FC Porto que tudo venceu a nível nacional e internacional. Teria sido eleito como o melhor jogador do Euro-2004, se Scolari tivesse sido capaz de desmontar a «teia» montada pela Grécia.
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Derlei - Veio para o FC Porto pela mão de José Mourinho. Cedo se impôs como um jogador capaz de jogar em várias posições e de se mostrar também goleador. Integrou a equipa que venceu a Taça UEFA, Liga dos Campeões e Taça Intercontinental. Era um dos jogadores mais populares no seio dos adeptos e era denominado por «Ninja».

quarta-feira, maio 17, 2006

3 - FCP - Estadio, pavilhão e centro de treinos







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O estádio do Dragão é um estádio de futebol localizado no Porto. É propriedade do Futebol Clube do Porto, que aí normalmente joga os seu jogos em casa. Tem uma capacidade de 52 000 espectadores, todos sentados. O estádio do Dragão foi construído para substituir o velho estádio das Antas. Foi inaugurado em 16 de Novembro de 2003 num jogo particular com o FC Barcelona e utilizado em 2004 em cinco jogos do campeonato do Campeonato Europeu de Futebol de 2004 (Euro 2004), foi palco do jogo inaugural deste grande evento desportivo, disputado entre Portugal e a Grécia no dia 12 de Junho, onde a equipa anfitriã foi derrotada por 2-1. Aqui também tiveram lugar os jogos da fase de grupos Alemanha - Holanda e Itália - Suécia, a 15 e 18 de Junho, respectivamente, e ainda o jogo dos quartos-de-final entre a República Checa e a Dinamarca, e a meia-final que opôs a Grécia e a República Checa. O estádio teve uma construção conturbada. Durante a construção, conflitos entre o presidente do clube,
Jorge Nuno Pinto da Costa e o presidente da autarquia, Rui Rio, levaram a sucessivas paragens na obra e adiamentos. O estádio foi projectado pelo arquitecto Manuel Salgado e custou cerca de 98 milhões de euros, dos quais 18.5 milhões pagos pelo Estado. Durante a construção, houve uma viva discussão sobre o nome a dar ao estádio. Estádio das Antas, Novo estádio das Antas e estádio Pinto da Costa foram alguns dos nomes propostos. Pinto da Costa recusou o seu próprio nome e escolheu Dragão por referência ao dragão que figura nas armas da cidade e no emblema do clube.
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Todos os números do Dragão:
Capacidade do estádio:50.214 lugares
Lugares de empresa:1.176
Lugares de tribuna:898
Camarote presidencial:120
Camarotes de cinco a seis estrelas: 372
Camarotes de venda livre:596
Camarotes de família:1.120
Lugares de bancada:45.634
Lugares de deficientes eacompanhantes: 104
Lugares de Imprensa: 194
Lugares estacionamento:1186 lugares (47.749 m2)
Vip: 272
Lugares de empresa: 240
Zona desportiva: 48
Zona Técnica: 100
Venda livre: 516
Painéis electrónicos: 2
Ecrans plasma: 200
Family Entertainment Center: 10.030 m2
Bingo: 2.031 m2
Ginásio/piscinas: 3.794 m2
Restaurante: 847 m2
Outros espaços: 700 m2
Escritórios do F.C. Porto: 1.730 m2
Trabalhadores: 705
Áreas de Lojas Betonadas: 92.285 m2 (acumulados)
Toneladas de aço em betão armado: 12.450 (acumulados)
M3 de betão aplicados: 89.311 m3 (acumulados)
ML de degraus de bancada montados: 29.300 ml (acumulados)
Pavimentos térreos: 32.100 m2
M2 de paredes: 71.800 m2
Estrutura metálica da cobertura: 3.800 toneladas
Azulejos e cerâmicos: 21. 121 m2
Estuques: 12.950 m2
Portas: 460 unidades
Chapas de policarbonato da cobertura: 34.000 m2
Rocha e outros sedimentos retirados da área de construção:1,2 milhões m3
Estacas implantadas: 652 (corresponde a 9,3km)
Toneladas em betão armado: 5050
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Da Rainha ao Dragão, todas as casas do F.C. Porto:
Os primeiros jogos do então Football Club do Porto serviam, antes de mais, para mostrar ao público um desporto já popular em Inglaterra. O primeiro de que há conhecimento aconteceu a 8 de Outubro de 1893, no Hipódromo de Matosinhos, e nele participaram duas equipas formadas pelos sócios do clube. Entre a assistência encontravam-se as senhoras «chiques» da Foz, Leça e Matosinhos. E porque se viviam tempos de cavalheirismo, foram os próprios jogadores que levaram as cadeiras destinadas ao público feminino. Poucos meses depois, em Março de 1894, a equipa que então já era «azul e branca» participou noutra partida, destinada a atribuir a Cup d’El Rey (e na qual esteve presente o monarca) que teve lugar no «very british» Oporto Lawn and Tennis Club, no Campo Alegre. O adversário foi o Sport Lisbonense. Rezam as crónicas que este jogo foi marcado por muitos assobios, não aos lisboetas, mas aos ingleses, uma vez que não estavam ainda esquecidos os episódios do Ultimato e do Mapa cor-de-rosa.
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O Campo da Rainha (1906/1912)
Até 1906, e devido a outros compromissos do seu fundador, António Nicolau d’Almeida, o F.C. Porto entrou num período de letargia, do qual foi despertado por José Monteiro da Costa. Depois de «ressuscitar» o clube, tratou de arranjar equipamentos e de conseguir um campo onde a equipa pudesse treinar e jogar. Com a ajuda do pai, que era membro da Associação de Jardineiros, alugou um terreno que era propriedade da Companhia Hortícola Portuense. Situava-se no número 371 da Rua da Rainha que, com a implantação da República passou a chamar-se Rua Antero de Quental. Aí foram construídos uma casita e um balneário, marcados os limites de um campo que tinha 30x50m e instaladas duas balizas. No entanto, este campo recebia também outros eventos como gincanas de burros, ténis e provas de atletismo. Sempre com a animação musical proporcionada pela banda que actuava no coreto. Mais tarde, a Companhia Hortícola transferiu os viveiros que tinha instalado nesse local e alugou toda a parcela de terreno ao clube por 1200 reis, o que permitiu a ampliação das instalações: foram construídos vestiários, balneários , um pequeno bufete, um campo de cricket e um ginásio. Este novo campo já tinha as medidas regulamentares e foi o primeiro relvado do nosso país. As bancadas eram compostas por uma fila de tijolos pintados de branco e tinham capacidade para cerca de 500 pessoas. Foi aqui que decorreram os primeiros encontros com equipas estrangeiras e a primeira recepção ao Benfica.
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O campo da Constituição (1912/1952)
Em 1911, a construção de uma fábrica no espaço ocupado pelo Campo da Rainha obriga o F.C. Porto a procurar uma nova casa. No ano seguinte, encontram finalmente o espaço desejado: ficava na Rua da Constituição e tinha a área ideal para a prática de futebol, ténis e instalação de uma sede. A renda era de 350$00 ao ano, mas existia a necessidade de efectuar obras. A mudança fez-se em Setembro e dois meses depois já ali funcionava a secretaria do clube. A inauguração oficial, porém, só aconteceu entre 26 de Janeiro e 1 de Fevereiro, com a realização de um Torneio Internacional, em que participaram, para além do F.C. Porto, o Benfica (que venceu), o Real Vigo e o Oporto Cricket. Em Maio de 1914, inaugurou-se um ringue de patinagem, modalidade então muito em voga. O contrato de arrendamento foi sendo renegociado ao longo dos anos, mas em 1922 surgiu a ideia de fazer um novo campo. Iniciaram-se as negociações com o proprietário da Quinta das Oliveiras, na zona de Nova Cintra; os donos do terreno acabaram por desistir do negócio, mas foram obrigados a pagar ao F.C. Porto uma indemnização de vinte contos. Foi com essa verba que se construíram as bancadas do Campo da Constituição.
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O Ameal, o Lima e a história dos «andrades»
Nos anos 30, o F.C. Porto tinha já alguma projecção em termos nacionais e recebia frequentemente a visita de equipas estrangeiras. Os jogos com o Benfica, por exemplo, eram sinónimo de grandes receitas, mas o campo da Constituição revelava-se exíguo para a grandiosidade destes eventos. Em 1937, em Assembleia-geral, foi feita a proposta para que o clube contraísse um empréstimo para a construção de um estádio próprio. Para o efeito, os sócios teriam de subscrever obrigações. No entanto, a procura não correu como o previsto e o sonho foi adiado. O F.C. Porto alugou então, para os jogos grandes, o campo do Ameal, um dos melhores estádios de Portugal, que recebeu mesmo alguns encontros da selecção nacional. Mas o Sport Progresso, arrendatário do terreno, reclamou em tribunal por alegadas falhas no pagamento. Os portistas passaram então a jogar no campo do Lima, que era utilizado pelo Académico e cujo aluguer era considerado exorbitante pelos sócios dos «azuis e bancos». Os três clubes envolveram-se então numa guerra de comunicados, que culminou numa série de acontecimentos estranhos: um incêndio destruiu parcialmente as bancadas da Constituição; e as do Ameal foram destruídas a camartelo. Houve quem atribuísse essa demolição ao senhorio, alegadamente portista e que teria pensado que assim poderia mais facilmente vender o campo do Ameal ao seu clube do coração. Houve quem nunca perdoasse ao senhor Andrade tal gesto e por isso os simpatizantes dos «azuis e brancos» começaram a ser conhecidos por «andrades»...
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O sonho das Antas
Retomaram-se os jogos na Constituição (cuja bancada foi reconstruída a toda a pressa antes do início do campeonato de 1938/39); os encontros mais importantes continuaram a ser feitos no Lima, mediante o pagamento ao Académico de 5% da receita ilíquida do encontro. Uma situação que, com o passar dos anos se tornou insustentável e que fez ressurgir a necessidade de construir um estádio que respondesse às necessidades de um clube em crescimento. Em Junho de 1949, o F.C. Porto já tinha 48 mil metros quadrados na zona das Antas, mas eram precisos mais 15 mil. Por ideia do padre Marcelino da Costa, foi iniciada a campanha dos golos: por cada golo marcado, o clube depositaria um escudo no Montepio Geral; mas quem quisesse poderia contribuir com os seus «golos» e houve quem tivesse «marcado» algumas centenas. A 4 de Dezembro, o ministro das Obras Públicas entrega ao clube os terrenos das Antas e no dia seguinte ajuda a lançar a primeira pedra. A situação económica não era, porém, famosa e o então sócio número um, José Bacelar, deu uma ajuda, pagando o primeiro dia das obras do novo estádio. Gastou 675$00, mas recebeu a gratidão do seu clube. A 26 de Junho de 1951 foi lançada a semente da relva do estádio, que viria a ser inaugurado a 28 de Maio de 1952.
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A mudança para o Dragão
Com a atribuição da organização do Euro 2004 a Portugal, surgiu a oportunidade de o F.C. Porto vir a construir um novo estádio, que pudesse acolher jogos do campeonato europeu e permitir ao clube ter uma casa mais moderna, que proporcionasse maior conforto aos seus adeptos. A obra surgiu, sofreu alguns contratempos por causa do polémico Plano de Pormenor das Antas, mas avançou. Houve quem quisesse chamar-lhe Pinto da Costa, mas ficou baptizado como Estádio do Dragão.A despedida do «cinquentão» Estádio das Antas já começou: a última partida a contar para a Superliga foi o encontro com o Nacional, no passado dia 31 de Outubro. Os jogos da primeira fase da Liga dos Campeões, por ordem da UEFA, terão ainda de ser disputados no velho estádio, que terá a sua última partida europeia a 26 de Novembro, frente ao Partizan. Depois, todos os encontros terão lugar na nova casa, que acolherá, no próximo dia 12 de Junho, o jogo inaugural do Euro 2004.As mudanças não se limitam ao novo estádio: toda a área envolvente sofreu profundas transformações. E até o quotidiano dos portuenses será alterado, dada a existência de novas vias de comunicação, áreas comerciais e de lazer.
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Centro de Treinos e Formação Desportiva Porto Gaia
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O Centro de Treinos e Formação Desportiva Porto Gaia está localizado em Crestuma-Olival (Vila Nova de Gaia), a apenas alguns quilómetros das Antas. Este novo centro é já considerado ao nível dos melhores na Europa, com todas as condições para um clube da dimensão do FC Porto. Para além de quatro campos relvados, um dos quais equipado com uma bancada com capacidade para cerca de 5000 espectadores, o FC Porto terá a sua disposição um relvado artificial, certificado pela FIFA. Esta certificação é única na península Ibérica e só outros cinco campos do género na Europa têm esta certificação. Note-se que este equipamento permitirá uma utilização de 7-9 horas por dia, em contraste com relvados normais, que geralmente são utilizados por períodos de 2 horas. Isto é particularmente importante num centro que será utilizado não sómente pelo futebol profissional mas também pelos escalões de formação. O Centro está dividido em três grandes blocos - um para a equipa principal, outro para a equipa «B» e o terceiro para o futebol jovem. Está igualmente planeada a construção de um hotel, que servirá as equipas do FC Porto para a realização dos seus estágios. A inauguração do Centro contou com a presença de importantes individualidades. Na foto estão Luis Filipe Menezes (Presidente da Câmara Municipal de Gaia), Angel Villar (Vice-Presidente da UEFA e Presidente da Federação Espanhola de Futebol) e Jorge Nuno Pinto da Costa (Presidente do FC Porto).
Quando se chega à entrada do Centro, apenas se vê a portaria e acessos. O Centro está resguardado de olhares indiscretos. Dessa forma, os jogadores podem concentrar-se exclusivamente no seu treino... Depois de entrar, as indicações são precisas. As facilidades à disposição da comunicação social, assim como a recepção, ficam para um lado...o universo do futebol mais para cima... O Centro de Imprensa possui instalações de sonho para a comunicação social, com todo o tipo de equipamentos necessários ao seu trabalho. Existem 5 campos de futebol. O centro deste «universo futebolístico» é o mini-estádio, com capacidade para 5000 espectadores. Aqui se jogam os encontros da equipa «B», assim como de algumas classes de formação. Para além deste relvado do mini-estádio, o centro conta com mais quatro relvados, dos quais um sintético, certificado pela FIFA. Esta certificação é única na península Ibérica e na Europa, só outros cinco campos do género possuem esta certificação. As instalações de treino e formação são simplesmente excelentes. Mais uma vez, existem áreas bem diferenciadas: aquela que é utilizada pela equipas equipas profissionais (principal e «B»), e a das classes de formação (júniores «A» e «B»). Para além disso, estão previstas instalações para as equipas técnicas e para a administração do clube. O interior destes edifícios revela-nos algumas das instalações de luxo à disposição dos jogadores, para que nada lhes falte. Balneários, piscinas, saunas, salas de musculação e massagens, etc. Se os jogadores são «mimados» com o que há de melhor para oferecer num centro de treinos, as equipas técnicas e a administração não são esquecidas...


Pavilhão multiusos
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O futuro pavilhão multiusos do FC Porto vai ser uma realidade. O arquitecto é Manuel Salgado, também responsável por essa maravilhosa obra que é o estádio do Dragão. A sua apresentação foi feita na última assembleia geral do clube. O novo espaço será composto por dois pavilhões, situados no lado Nascente do Estádio do Dragão, entre o recinto azul e branco e a Via de Cintura Interna, que tornarão o complexo desportivo do FC Porto ainda mais rico e mais atractivo em termos urbanísticos. Com a estação de metro de um lado e o novo complexo comercial e habitacional do outro, o pavilhão multiusos do FC Porto será um espaço versátil e confortável, vocacionado para actividades desportivas, mas também para concertos, exposições e iniciativas culturais. O pavilhão A (597 lugares) está direccionado para treinos e aquecimentos, enquanto o Pavilhão B (1967 lugares) será o principal deste equipamento multiusos e terá uma maior lotação e altura, de forma a receber grandes jogos e grandes eventos. Recorde-se que no projecto inicial da cidade desportiva do FC Porto, o pavilhão multiusos estava projectado para o outro lado da VCI, como se pode ser pela imagem. O próprio Manuel Salgado apresentou, durante a Assembleia Geral do FC Porto, o futuro pavilhão aos associados azuis e brancos, através de uma exposição documentada com fotogramas. A reacção dos sócios, contou Sardoeira Pinto, foi de imenso agrado, tendo-se congratulado com o bom gosto das linhas do espaço.