domingo, maio 31, 2009

As dobradinhas






O FC Porto conseguiu fazer a "dobradinha" nacional por 6 ocasiões (1955/56; 1987/88; 1997/98; 2002/03; 2005/06; 2008/09), ou seja, ser Campeão Nacional e Vencedor da Taça de Portugal, na mesma época.

Treinadores das dobradinhas:

Dorival Yustrich

Dorival Knipel (Corumbá, 28 de setembro de 1917 — Belo Horizonte, 15 de fevereiro de 1990), conhecido por Yustrich, foi um futebolista brasileiro. Jogou como goleiro de clubes cariocas, mas se notabilizou como um técnico famoso por sua exigência e suas idiossincrasias e por seu temperamento explosivo, tendo protagonizado diversas histórias que fazem parte do folclore do futebol brasileiro.
Biografia
De goleiro a técnico durão
Dorival Knipel começou no futebol aos 18 anos como goleiro do Flamengo, onde jogou até 1944. Ganhou o apelido de Yustrich por sua semelhança físi
ca com Juan Elias Yustrich, famoso goleiro argentino, do Boca Juniors. Neste período conquistou os títulos cariocas de 1939 e o tricampeonato de 1942 a 1944. Em 1944 foi para o Vasco da Gama, transferindo-se depois para o América, também do Rio de Janeiro.
Na década de 1950, já era técnico de futebol,
com fama de disciplinador e durão: não permitia que atletas sob seu comando fumassem, dei
xassem a barba por fazer e usassem cabelo comprido. Não tolerava atrasos e falta de empenho nos treinamentos.
Arrogante e de temperamento explosivo, gostava de exibir sua valentia. Era chamado de Homão por causa de sua alardeada macheza e pelos seus quase 1,90 m de altura e seu físico avantajado ou, segundo um cronista esportivo, paquidérmico. Envolvia-se em constantes atritos com jogadores, colegas, dirigentes e a imprensa.
Em Portugal
Em 1953, foi expulso do Atlético Mineiro pelos próprios jogadores, descontentes de verem alguns colegas preteridos pelo técnico. Em 1955, estava no Futebol Clube do Porto, de Portugal , para fazê-lo campeão em 1956, após um jejum de 16 anos. No mesmo ano, o Porto venceu a Taça Portugal e pela primeira vez fazia a chamada dobradinha, ao conquistar no mesmo ano os dois maiores títulos daquele país.
Mesmo com essas conquistas, Yustrich era antipatizado por alguns de seus jogadores, entre eles Hernani Silva, o ídolo do time. Em 1958, o Porto goleou o Oriental por 5 a 0 e Yustrich mandou os seus jogadores agradecerem ao público o apoio que lhes tinha sido dado. Hernani foi o único a não cumprir a ordem porque não estava para «alimentar as palhaçadas do treinador», Foi o suficiente para se iniciar uma discussão áspera que culminou com um troca de socos. No final da temporada, Yustrich foi dispensado.
De volta ao Brasil e ao Atlético
Em 1959, dirigiu o Vasco da Gama. Em 1964, estava no modesto Siderúrgica, da cidade mineira de Sabará e conquistou o título estadual, quebrando a hegemonia dos grandes clubes. O Siderúrgica havia arrebatado um título estadual pela última vez em 1937. Do Siderúrgica, foi para outro time do interior, o Villa Nova, de Nova Lima.
Em seguida, foi dirigir novamente o Atlético Mineiro e foi responsável por uma das melhores fases do Galo, várias vezes campeão mineiro sob sua direção.
Yustrich se tornou técnico da seleção brasileira por uma única partida e de uma maneira peculiar. Em dezembro de 1968, o Atlético foi convidado a representar o Brasil num amistoso contra a antiga Iugoslávia. Vestindo a camiseta canarinho, o Atlético venceu por 3x2.
Em 1969, na preparação da seleção brasileira para a copa de 1970, então dirigida por João Saldanha, foi programada uma partida contra a seleção mineira, no Estádio do Mineirão. Mas quem entrou em campo, vestindo a camiseta vermelha da Federação Mineira, foi o Atlético, que venceu a seleção que se tornaria campeã do mundo por 2 a 1. Ao final da partida, Yustrich obrigou seus jogadores a darem a volta olímpica no gramado, usando a camisa alvinegra do Atlético que vestiam por baixo da vermelha da Seleção de Minas. O Mineirão quase veio abaixo. Isto lhe valeu a inimizade de João Saldanha.
No Atlético Mineiro, Yustrich deu uma atenção especial a um jovem jogador vindo do Rio, de nome Dario, que se consagraria como o maior artilheiro do Galo até então. Com treinamentos especiais, Yustrich deu ao jovem Dario as condições técnicas e a autoconfiança que lhe faltavam, fato que o próprio jogador reconhece publicamente.
No entanto, com o jogador uruguaio Cincunegui, Yustrich teve desentendimentos que culminaram com seu afastamento do Atlético. Criticado pelo treinador por haver retardado por uma semana seu retorno de férias, o uruguaio e Yustrich passaram a ter discussões cada vez mais fortes. A certa altura, Cincunegui teria apontado um revólver para Yustrich.
No Flamengo: incidente com Saldanha
Em 1970, Yustrich foi para o Flamengo cercado de grandes expectativas e começou o ano arrasador. Em fevereiro, pelo Torneio de Verão, a vitória de 6x1 sobre o Independiente da Argentina, com cinco gols no primeiro tempo, deixou a torcida empolgada com o novo treinador. Mas os resultados seguintes decepcionaram. Com apenas oito vitórias em 25 partidas no primeiro semestre de 1971, a diretoria rubro-negra atribuiu a má fase do clube aos métodos rígidos de Yustrich e optou por demiti-lo.
Mas o fato mais marcante de sua passagem pelo Flamengo foi vivido fora de campo. Convencido de que seria convocado para comandar a seleção brasileira, caso João Saldanha, que estava em baixa, fosse demitido, Yustrich começou a carregar nas críticas ao treinador.
Saldanha, que andava irritado com Yustrich desde o jogo-treino no Mineirão, entrou armado de revólver na concentração do Flamengo, mas Yustrich não estava no local. Este gesto colocou Saldanha na berlinda e bastou um empate da seleção com o modesto time do Bangu, para que fosse demitido. Foi substituído por Zagallo.
Final de carreira
Depois do Flamengo, treinou o Corinthians e o Coritiba. Em 1977, estava novamente no futebol mineiro, desta feita no Cruzeiro, onde, já de início, tomou uma medida que desagradou aos jogadores: proibiu o jogo de sinuca na concentração. Mas naquele ano o Cruzeiro sagrou-se campeão mineiro.
Do Cruzeiro, Yustrich foi dispensado por conta de uma discussão em torno de um fato banal. Após um jogo em Araxá, um jogador deu a camisa para um garoto que invadira o gramado. Yustrich mandou o roupeiro buscar a peça. O presidente do clube não permitiu. Armou-se o bate-boca e o treinador foi demitido ali mesmo à vista de todos.
Este incidente teria sido apenas o pretexto para dispensar um treinador já desgastado. Yustrich tentara tirar o zagueiro Brito, campeão mundial em 1970, da equipe titular, por ter o hábito de fumar. Não conseguiu, porém, vencer a oposição dos outros jogadores e da diretoria. Daí, como forma de mostrar seu descontentamento, substituía Brito durante as partidas sempre que tinha oportunidade. O craque se irritou a tal ponto que, ao ser substituído pela enésima vez, jogou a camiseta suada no rosto do treinador diante do público.
Yustrich encerrou no Cruzeiro sua carreira de treinador. Retirou-se para o mais completo anonimato e só foi notícia novamente com sua morte, em 1990. Este isolamento é a razão de serem hoje incompletas e distorcidas as informações sobre ele, aliado ao fato de nutrir antipatia pela imprensa, a ponto de proibir repórteres de entrevistar seus jogadores e até de ficar nas proximidades dos vestiários. Alguns cronistas esportivos chegam a atribuir a ele a nacionalidade argentina, numa evidente confusão com seu homônimo do Boca Juniors, também já falecido.

Tomislav Ivic

Tomislav Ivic (nascido o 30 junho de 1933 em Split) foi um jogador de futebol jugoslavo (atacante) e mais tarde treinador.
Carreira de treinador
69-72 : NK Split, Jugoslávia.
72-76 : NK Hajduk Split Jugoslávia.
76-78 : Ajax Amsterdam Holanda
78-80 : NK Hajduk Split Jugoslávia.
80-83 : RSC Anderlecht Bélgica
83-84 : NK Hajduk Split Jugoslávia.
84-84 : Dinamo Zagreb Jugoslávia.
87-88 : FC Porto Portugal.
88-90 : Paris Saint-Germain França
90 : Atlético Madrid Espanha
90-92 : Olympique de Marselha França.
92-93 : Benfica Portugal.
93-94 : FC Porto Portugal.
01-02 : Olympique de Marselha França.

António Oliveira

António Oliveira (10 de Junho de 1952, Penafiel) foi treinador da Selecção Portuguesa de Futebol entre 1994-1996 e 2000-2002. Foi presidente do FC Penafiel,durante três épocas, tendo abandonado por vontade própria a liderança do Clube em 2006, sendo substituído por uma Comissão Administrativa composta por 13 elementos, coordenada pelo Dr. Alberto Clemente de Melo e Sousa.
Aos 15 anos começou a jogar futebol federado integrado nas camadas jovens do FC Porto. Ainda com idade de júnior, aos 17 anos, passou a treinar com a equipa principal dos portistas por iniciativa do treinador brasileiro Paulo Amaral. Oliveira, que jogava na posição de médio-ofensivo, assumiu-se como uma das estrelas da equipa que, entretanto, passou a ser treinada por José Maria Pedroto, um dos mais conceituados técnicos portugueses de sempre.
Na temporada 77/1978, o FC Porto conquistou o título nacional depois de ter estado 19 anos sem qualquer triunfo. Nessa época Oliveira entrou em todos os jogos e marcou 19 gols. Aos 26 anos era já um futebolista conceituado na Europa e foi contratado no Verão de 1978 pelo Bétis de Sevilha, de Espanha. Mas a experiência no campeonato espanhol não correu bem e regressou ao FC Porto no início de 1979. De salientar, a caricata história que o envolveu, no regresso de Espanha, quando jogava no Bétis, ter sido detido pela Guardia Civil junto à fronteira com Portugal, devido ao facto de deter na sua posse uma mala de notas falsas.Ainda assim, participou na conquista de novo título por parte do clube das Antas.
No Verão de 1980 uma luta de poderes dentro do FC Porto entre Pinto da Costa e o então presidente Américo Sá provocou uma grande instabilidade no clube. Oliveira, saturado com a situação, deixou as Antas e ingressou no FC Penafiel, a equipa da sua terra natal. No Penafiel teve a sua primeira experiência como treinador, função que acumulou com a de jogador. Mas esteve pouco tempo neste clube pois na temporada seguinte regressou a um clube considerado dos "grandes", no caso o Sporting, onde voltou a ser apenas futebolista. Em Alvalade conquistou mais um título nacional, na temporada 81/1982. Em Setembro de 1982, já com a época em curso, assumiu as funções de treinador do Sporting, mantendo-se também como jogador, conquistou nessa época a Supertaça portuguesa.
Na época 85/1986, já ao serviço da equipa madeirense Marítimo, abandonou em definitivo a carreira de jogador para a passar a ser em exclusivo treinador de futebol. Para além dos vários títulos conquistados como jogador no FC Porto e Sporting, foi internacional pela seleção portuguesa em 24 jogos. Depois de ter treinado o Marítimo em 85/1986 passou a ser o responsável pela seleção de Esperanças, à frente da qual esteve duas temporadas.
Oliveira passou sucessivamente pelo Vitória de Guimarães, Académica de Coimbra, Gil Vicente e Sporting de Braga até que em 1994 foi contratado para seleccionador nacional. A sua estreia como técnico da selecção ocorreu a 1 de Setembro desse ano, em Belfast, num jogo em que Portugal ganhou 2-1 à seleção da Irlanda do Norte. Em Novembro de 1995 qualificou Portugal para o Euro 1996 de Futebol que iria ter lugar na Inglaterra. Neste torneio a selecção nacional impressionou com o seu bom futebol e chegou aos quartos-de-final, sendo eliminada pela República Checa 1-0.
Oliveira, entretanto, regressa ao FC Porto, como treinador, e nas duas épocas que esteve nas Antas (96/1997 e 97/1998) conquistou os dois títulos nacionais. Ainda em 1998 ganhou a Taça de Portugal ao Sp. Braga. Mas a sua estadia nas Antas foi marcada por várias polémicas e acabou por sair do clube. Regressou então ao Bétis de Sevilha, mas ao fim de poucos dias de trabalho, desentendimentos com o presidente do clube da Andaluzia levaram-no a abandonar Sevilha ainda antes da época começar.
Esteve quase dois anos sem trabalhar, mas em Agosto de 2000 voltou a orientar a selecção portuguesa, que qualificou-se para o Mundial 2002. Neste torneio, disputado na Coreia do Sul e no Japão, Portugal foi uma das grandes desilusões, eliminado pelos EUA e Coreia do Sul, o que levou ao despedimento de António Oliveira.
No início da época 03/2004, Oliveira foi eleito presidente do FC Penafiel, tendo como objectivo fazer regressar o clube ao primeiro escalão do futebol português. Tendo conseguido esse objetivo logo nessa época. Na época 05/2006 a sua equipa desce de novo de divisão, abandonando a direção do clube, sendo dado pela imprensa portuguesa como um dos possíveis sucessores de Pinto da Costa no FC Porto.
Actualmente, frequenta o curso de Direito, no regime pós-laboral, da Universidade Católica do Porto.

José Mourinho

José Mário dos Santos Mourinho Félix (Setúbal, 26 de Janeiro de 1963) é um treinador português de futebol. No Reino Unido é apelidado de The Special One.

A juventude

É filho de um ex-guarda-redes português, Félix Mourinho, o qual ganhou muitos títulos na sua carreira futebolística. José Mourinho nunca conseguiu seguir uma carreira de futebolista como o pai (tentativas mal sucedidas em clubes menores), mas desde muito cedo mostrou uma habilidade inata para organizar e preparar os relatórios e os dossiers das equipas do pai.
Mourinho viria depois a estudar Educação Física no ISEF (Instituto Superior de Educação Física) da Universidade Técnica de Lisboa, tendo concluído o curso com boas notas, e como professor de educação física numa das escolas secundárias de Setúbal, mais uma vez prova a sua aptidão para preparar, organizar e gerir (física e mentalmente) pessoas.
O tradutor

Na década 90, Mourinho esteve no Estrela da Amadora (como preparador físico e depois, como adjunto) e no Vitória de Setúbal. Em meados da década é contratado para trabalhar com o técnico inglês Bobby Robson, no Sporting Clube de Portugal. Mourinho ganha a alcunha de Tradutor, sendo que passou rapidamente de tradutor a influente técnico adjunto de Bobby Robson. Mantém-se braço direito do treinador inglês quando ele muda para o FC Porto e mais tarde para o FC Barcelona.
Torna-se um conhecedor do futebol espanhol e quando Robson sai para o PSV, Mourinho permanece na Catalunha com o holandês Louis Van Gaal. A confiança e o profissionalismo de Mourinho alargam-lhe o leque de funções. Tem um papel bastante activo nos treinos e na preparação dos jogos. Passa a ser treinador adjunto de Van Gaal.
Benfica e União de Leiria

Em 2000, surge a oportunidade de treinar uma equipa portuguesa. É escolhido pelo Sport Lisboa e Benfica para substituir Jupp Heynckes após a 4ª jornada da liga portuguesa.
Quando começa a conquistar os adeptos benfiquistas (especialmente depois da vitória contra o rival Sporting Clube de Portugal por 3-0) há eleições no Sport Lisboa e Benfica. Muda a presidência de João Vale e Azevedo para o Manuel Vilarinho. Mourinho sai do Benfica após 9 jogos, uma vez que o novo presidente tinha um treinador e Mourinho sabia que estava a "prazo" no Benfica.
Ainda durante essa época, assume o comando do União de Leiria, onde se manterá até Janeiro de 2002. Neste mês, é escolhido para substituir Octávio Machado no comando técnico do FC Porto. Concluiu a época em terceiro lugar, conseguindo um total de 11 vitórias, 2 empates e 2 derrotas, tendo saído com ele, da União de Leiria, o jogador Derlei. Mourinho promete com invulgar certeza o título na época seguinte pelo FC Porto: "na próxima época seremos campeões".
No Futebol Clube do Porto

Mourinho rapidamente identifica os jogadores-chave: Vítor Baía, Ricardo Carvalho, Jorge Costa, Costinha, Deco, Dmitri Alenichev e Postiga. A esta espinha dorsal juntam-se, entre outros, Maniche e Edgaras Jankauskas (Benfica), Paulo Ferreira (Vitória de Setúbal), Nuno Valente e Derlei (ambos da União de Leiria). Com o rigor táctico e a determinação sui generis de Mourinho o Porto cresce em Portugal assim como na Europa. Em dois anos venceram duas competições europeias e as duas Superligas.
Em 2003, Mourinho ganha o primeiro campeonato português com 27 vitórias, 5 empates e 2 derrotas, vence a Taça de Portugal (contra o seu anterior clube, União Leiria) e conquista a Taça UEFA (contra o Celtic Football Club).
No ano seguinte, o FC Porto conseguiu ganhar mais uma vez a Superliga, agora com 8 pontos de vantagem. Perde na final da Taça de Portugal contra o rival SL Benfica, mas 2 semanas depois triunfa na mais alta prova da UEFA, a Liga dos Campeões da Europa, derrotando o AS Monaco (3-0). Em toda a prova o FC Porto de Mourinho só perdeu com o Real Madrid na primeira fase de Grupos e eliminou depois o Manchester United, Olympique Lyonnais e o Deportivo La Coruña.
Chelsea

Com tal percurso não foi surpresa a cobiça de diversos clubes, entre eles o Chelsea de Roman Abramovich. Em Portugal, alguns duvidaram que o sucesso de Mourinho se mantivesse além-fronteiras. Mourinho voltou a surpreender: saiu em discórdia com a direcção do FC Porto e transferiu-se para o comando do clube mais rico de Londres, o Chelsea. Em Junho de 2004, torna-se um dos treinadores mais bem pagos do Mundo ganhando cerca de 5 milhões de Libras por ano.
Tal como fez no FC Porto, Mourinho não vai só. Leva consigo os seus adjuntos Baltemar Brito e André Villas, o preparador Físico Rui Faria e o treinador de guarda-redes Silvino Louro. A fortuna do russo Roman Abramovich ajuda Mourinho na contratação de Tiago Mendes (Benfica), Didier Drogba (Marselha), Arjen Robben e Mateja Kežman (PSV), Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira (FC Porto).
Em Dezembro de 2004 era líder do campeonato inglês. Em 27 de Fevereiro de 2005, vence o Liverpool por 3-2 a Taça da Liga e conquista o seu primeiro troféu, como treinador, fora de Portugal. Dois meses mais tarde, a 30 de Abril de 2005 Mourinho sagra-se campeão inglês após ter vencido o Bolton por 2-0. O Chelsea FC não ganhava o Campeonato há 50 anos.
Ficou uma pedra no sapato de Mourinho: a 3 de Maio de 2005 é eliminado da Liga dos Campeões pelo Liverpool, na meia-final, depois de eliminar nos quartos-de-finais o "gigante" FC Barcelona de Ronaldinho Gaúcho. Entretanto, renovou o contrato com o Chelsea FC.
A 20 de Setembro de 2007 José Mourinho e o Chelsea chegaram a mútuo acordo para rescisão de contrato. [1]. Porém no dia 18 de Setembro a confirmação de demissão já haveria sido efetivada. O russo Roman Abramovich trocou Mourinho pelo director de futebol Avram Grant.
Já foi eleito duas vezes o melhor treinador do mundo.
A sua popularidade no clube londrino é tal que ainda hoje, em Stamford Bridge, reduto onde o clube londrino actua,ve o seu nome entoado em cântico, não sendo raro Mourinho ser clamado para regressar ao clube.
Inter de Milão

Após algumas semanas em que circularam rumores de que seria treinador da Inter de Milão, a sua contratação foi oficializada a 2 de Junho de 2008.[2] Ocorreram também rumores de que fora assediado pelo Barcelona, o que se confirmou mas as negociações falharam. [3]
Como é habitual, José Mourinho trouxe a sua equipa técnica de sempre, os portugueses Rui Faria, Silvino e André Vilas Boas. Além destes, Giuseppe Baresi, foi o eleito para desempenhar as funções de treinador-adjunto de José Mourinho na Inter. De salientar um aspecto curioso relacionado com a apresentação do special one na Inter: Mourinho não quis dizer que era especial. Antes quis realçar que quem era verdadeiramente especial era a própria Internazionale, lembrando para isso o grande relevo histórico que o clube detém na história do futebol, ao contrário do seu clube anterior. Tal, por muitos, fora entendida como uma achega ao Chelsea de Abramovic, podendo levar a entender que o clube londrino o desvalorizou de forma injusta os 2 títulos de campeão que Mourinho por lá conquistou, quando esse títulos fugiam ao clube à cerca de 50 anos. Entretanto, Massimo Moratti considera que Mourinho é extremamente parecido com Helenio Herrera, mítico treinador da Inter que venceu as únicas 2 Taças dos Campeões Europeus que o clube detém e principal mestre da famosa táctica italiana do Catenaccio.
Títulos

FC Porto
Campeonato Português(2): 2002/2003 e 2003/2004
Taça de Portugal(1): 2002/2003
Supertaça portuguesa(1): 2003/2004
Taça UEFA(1): 2002/2003
Liga dos Campeões(1): 2003/2004
Chelsea FC
Campeonato inglês/Premier League(2): 2004/2005 e 2005/2006
Taça da Liga Inglesa(2): 2004/2005 e 2006/2007
Supercopa da Inglaterra(1): 2005
Copa da Inglaterra (1): 2006/2007
Inter
Serie A: 2008-09
Supercopa da Itália: 2008
Acabou de ganhar Campeonato Italiano de Futebol (Serie A)- 2009 e 2010

Co Adriaanse

Jacobson ("Co") Adriaanse é um treinador de futebol holandês que atualmente treina o Al-Sadd Sports Club. Ganhou a Liga Betandwin e a Taça de Portugal pelo FC Porto na temporada 2005/2006.
Carreira como treinador

1997 a 2000 - Willem II;
2000 a 2002 - Ajax;
2002 a 2005 - AZ Alkmaar;
2005 a 2006 – FC Porto
2007 FC Metalurg Donetsk
2007 Al-Sadd Sports Club
2008-09 FC Red Bull Salzburg

Jesualdo Ferreira

Manuel Jesualdo Ferreira( Mirandela, Portugal, 24 de Maio de 1946 é um treinador de futebol português.
Após ter treinado vários clubes, com especial destaque para os resultados obtidos ao serviço do Sporting de Braga, começou a temporada 2006/2007 no Boavista mas com a rescisão de Co Adriaanse no Futebol Clube do Porto, rescindiu contrato com o clube do Bessa para assinar por 2 épocas pelo FC Porto.
Jesualdo ainda criança parte com seus pais para Angola, onde reside até início da adolescência e de onde regressa com seus tios para estudar. Começa por estudar em Chaves, passa por Aveiro sem nunca esquecer a família nem os amigos que encontrava aos fins-de-semana e férias na aldeia de Carvalhais, freguesia do concelho de Mirandela.
Tira o curso de Desporto em Lisboa e, de canudo na mão, inicia um percurso desportivo. De clubes de menor visibilidade a equipas mundialmente reconhecidas, Jesualdo Ferreira sempre respeitou as suas convicções nas decisões pessoais e profissionais, segundo o próprio "abdiquei da minha família, dos meus amigos mas nunca dos meus princípios". De entre muitas medalhas recebidas, Jesualdo elege a da sua cidade como a que mais o tocou, Mirandela homenageou com a medalha de ouro da Autarquia, no passado dia 23 de Março de 2007, o "Homem que vingou a pulso na vida".
É actualmente um dos treinadores com mais nomeações para prémios a nível nacional. Destacam-se os prémios desportivos e a categoria de melhor treinador nos globos de ouro para as quais tem sido consecutivamente nomeado. Não venceu ainda o galardão dos Globos mas foi recentemente eleito por um estudo/sondagem como o melhor treinador da actual liga portuguesa de futebol.
Jesualdo Ferreira ganhou três titulos de campeão nacional pelo FC Porto em 2006/2007, em 2007/2008 e em 2008/2009 tornando-se assim, no primeiro treinador português a conquistar três títulos consecutivos. Ganhou na época 2008/09 a taça de Portugal.
Tem 192 jogos cumpridos com 82 vitórias, 47 empates, 63 derrotas, 259 golos marcados, 214 golos sofridos e 288 pontos.

Carreira como treinador

1984 a 1985 - Académica;
1989 a 1990 - Selecção Angola
1990/1991 a 1991/92 - Estrela da Amadora;
1991/1992 - Selecção de esperanças;
1995/1996 – FAR Rabat (Marrocos);
1996 a 2000 - Selecção de esperanças;
2000/2001 - Alverca;
2001/2002 a 2002/2003 - Benfica (adjunto e principal);
2003/2004 a 2005/2006 - Braga;
2006/2007 - Boavista;
2006 a 2009 - FC Porto