- José Maria Pedroto (número de jogos como treinador do FCP: 236)
José Maria Pedroto foi um treinador e ex-jogador de futebol, nasceu no dia 21 de Outubro de 1928 em Almacave, Lamego, Portugal, e faleceu em 1985. Grande jogador do F.C.Porto, da equipa que foi campeã nacional com Yustrich em 1955/56 e em 1958/59 com Bella Guttman.
Jogou nos infantis do FC Porto, e no Leixões já em idade de júnior. Pedroto compensava a falta de físico com um enorme talento. O serviço militar levou-o ao Lusitano de VRSA, onde começou a despertar o interesse dos grandes.
Em 1950 transfere-se para o Belenenses. Pedroto cedo se afirmou como um dos melhores médios do futebol Português. Em 1951 estreia-se pela selecção nacional, em Paris. Em 1952 a sua transferência para o FC Porto envolveu verbas recorde para a altura. O FC Porto estava a construir uma grande equipa que viria finalmente a quebrar um jejum de muitos anos...Em 1956, comandada por Dorival Yustrich, a equipa do FC Porto conquista o Campeonato e a Taça de Portugal. Pedroto foi uma das principais figuras da equipa.
Em 1959, Pedroto é novamente campeão nacional. Em 1960, Pedroto torna-se o primeiro treinador Português com curso superior. Foi um treinador com excelentes capacidades técnicas associadas a um discurso agressivo, na onda Mourinho numa época diferente.
Enquanto treinador, Continuou a evidenciar-se nos "estudos", obtendo uma brilhante classificação num curso de treinadores efectuado em França. Estes resultados, aliados ao bom trabalho nas camadas jovens do FC Porto, levaram-no ao posto de treinador da selecção nacional de juniores. Com Pedroto ao "leme", Portugal conquista o seu primeiro título Europeu!
Pedroto abandona o futebol jovem do FC Porto para ir treinar a Académica. Forjou grandes talentos nessa época, sendo reconhecido por todos a qualidade do futebol apresentado pela equipa de Coimbra. Depois treinou o Leixões, onde foi vitíma da única chicotada psicológica da sua carreira, traído pela falta de condições oferecidas pelo clube. Treinou depois o Varzim, que estava no seu 2º ano na primeira divisão... o Varzim foi a sensação desse campeonato.
Em 1966 realizou um sonho: tornar-se treinador principal do FC Porto, fica até 1969 e vence uma Taça de Portugal. Depois ruma até Setúbal, altura em que o Vitória obtém alguns dos melhores resultados da sua história, sendo uma vez vice-campeão, uma vez finalista da Taça, e obtendo excelentes prestações nas competições europeias.
Em 1974, mudou-se para o Boavista. Em dois anos obtém o 2º lugar no campeonato e vence 2 Taças de Portugal.
Volta às Antas em 1976 para vencer dois Campeonatos (1977-78 e 1978-79) e uma Taça de Portugal.
Falha o «tri» e sai na confusão do "verão quente". Passa a treinar o Vitória de Guimarães, onde esteve 2 épocas, obtendo um 4º e um 5º lugar. Com ele esteve Artur Jorge.
Pedroto regressa ao FC Porto já com Pinto da Costa como presidente. Nesse período ainda venceu uma Taça de Portugal e foi finalista da Taça das Taças. Pedroto e Pinto da Costa criaram as bases para a série de grandes êxitos que se seguíram e que culminaram com a vitória na Taça dos Campeões Europeus. Ao "leme" estava o seu discípulo Artur Jorge, um dos dois treinadores portugueses campeões europeus de clubes, a par de José Mourinho, em 2003/04, também ao serviço do FC Porto.
Palmarés:
Como jogador:
- 2 Campeonatos Nacionais
- 1 Taça de Portugal
- 17 internacionalizações
Como treinador:
- 2 Campeonatos Nacionais
- 5 Taças de Portugal
- 4 vezes finalista da Taça de Portugal
- Seleccionador nacional (17 jogos, 03/04/74-30/03/77)
Algumas frases do Pedroto:
"O verdadeiro calcanhar de Aquiles do nosso futebol reside no simples facto de quase todos pensarmos que, quando saímos dos estádios, já não somos profissionais de futebol".
"Estamos na mediania no conceito europeu. relativamente ao futebol de alta competição, temos meia dúzia de jogadores com grande classe".
- Fernando Gomes (número de golos no FCP: 288)
Fernando Mendes Soares Gomes nasceu a 22/11/1956 e foi um dos maiores avançados de sempre do conjunto azul e branco, tendo ainda jogado em Espanha no Sporting de Gijón, e jogado também no Sporting. No Futebol Clube do Porto foi campeão nacional por cinco vezes, ganhou uma Taça dos Campeões Europeus, uma Supertaça Europeia, uma Taça Intercontinental e três Taças de Portugal.
Estreou-se no Futebol Clube do Porto aos 17 anos num jogo frente à Cuf, em que o estádio estava a abarrotar marcando dois golos, dando a vitória ao Porto por 2-1. Foi a partir daí que os portistas começaram a conhecer o mítico Fernando Gomes.
Jogador elegante, de fino toque, com velocidade, bom no jogo aéreo conseguindo executar movimentos rápidos em curtíssimos espaços de terreno antecipando-se quase sempre aos defesas adversários. Fernando Gomes possuía ainda uma técnica apurada e isso fazia dele um perigo acrescido pois apostava muito nos lances construídos de trás para a frente, trocando a bola com os companheiros, para depois, surgir solto no local exacto para finalizar. Líder por natureza dentro e fora do campo, tornou-se numa figura carismática e um dos grandes responsáveis pelo renascimento de um FC Porto que há duas décadas andava arredado do título de campeão nacional. Marcou 318 golos no campeonato português, 288 dos quais pelo F.C.Porto, sendo o maior goleador de sempre e uma das mais populares figuras deste clube. Ganhou seis vezes o troféu de melhor marcador nacional e foi por duas vezes o melhor marcador europeu, pelo que é conhecido como o Bi-Bota de Ouro. É sua a famosa frase: <>
A má experiência no Sporting de Gijón, marcada por uma lesão grave, e a fractura sofrida nas vésperas de jogar a final da Taça dos Campeões Europeus em 1987 que o FC Porto venceu, seriam dos momentos mais tristes de uma carreira sempre vivida no centro da alegria do golo. A sua saída do clube, empurrado pelo treinador Tomislav Ivic, que chegou a dá-lo como acabado para o futebol, também teve profundo sabor a injustiça. Mas Fernando Gomes era um guerreiro tendo ainda feito duas épocas no Sporting, marcando mais de 30 golos.
A sua carreira na Selecção Nacional foi longa, estreando-se em 1975, numa fase de grande renovação da equipa das quinas, mas estranhamente muito menos proveitosa do que nos clubes por onde passou. Apenas 13 golos em 48 jogos dão uma pálida imagem da sua importância na realidade do conjunto das quinas. Na verdade, Fernando Gomes esteve presente em grandes momentos da Selecção Nacional e foi fantástico em jogos decisivos como, por exemplo, no célebre Portugal-URSS de Novembro de 1983, que garantiu aos portugueses o acesso à fase final do Euro 84. Em França, devido à excelente forma de Jordão, teve poucas oportunidades para se mostrar e actuou apenas em 3 partidas. No México, dois anos depois, marcou presença na fase final de um Mundial, jogando nos três encontros disputados por Portugal. Em ambas as ocasiões, os golos, os seus melhores amigos, viraram-lhe as costas.
Depois de abandonar o futebol, Fernando Gomes abdicou por completo do desporto rei, tendo o seu nome já sido ventilado para orientar a selecção nacional no tempo em que para lá foi Humberto Coelho.
Estreou-se no Futebol Clube do Porto aos 17 anos num jogo frente à Cuf, em que o estádio estava a abarrotar marcando dois golos, dando a vitória ao Porto por 2-1. Foi a partir daí que os portistas começaram a conhecer o mítico Fernando Gomes.
Jogador elegante, de fino toque, com velocidade, bom no jogo aéreo conseguindo executar movimentos rápidos em curtíssimos espaços de terreno antecipando-se quase sempre aos defesas adversários. Fernando Gomes possuía ainda uma técnica apurada e isso fazia dele um perigo acrescido pois apostava muito nos lances construídos de trás para a frente, trocando a bola com os companheiros, para depois, surgir solto no local exacto para finalizar. Líder por natureza dentro e fora do campo, tornou-se numa figura carismática e um dos grandes responsáveis pelo renascimento de um FC Porto que há duas décadas andava arredado do título de campeão nacional. Marcou 318 golos no campeonato português, 288 dos quais pelo F.C.Porto, sendo o maior goleador de sempre e uma das mais populares figuras deste clube. Ganhou seis vezes o troféu de melhor marcador nacional e foi por duas vezes o melhor marcador europeu, pelo que é conhecido como o Bi-Bota de Ouro. É sua a famosa frase: <
A má experiência no Sporting de Gijón, marcada por uma lesão grave, e a fractura sofrida nas vésperas de jogar a final da Taça dos Campeões Europeus em 1987 que o FC Porto venceu, seriam dos momentos mais tristes de uma carreira sempre vivida no centro da alegria do golo. A sua saída do clube, empurrado pelo treinador Tomislav Ivic, que chegou a dá-lo como acabado para o futebol, também teve profundo sabor a injustiça. Mas Fernando Gomes era um guerreiro tendo ainda feito duas épocas no Sporting, marcando mais de 30 golos.
A sua carreira na Selecção Nacional foi longa, estreando-se em 1975, numa fase de grande renovação da equipa das quinas, mas estranhamente muito menos proveitosa do que nos clubes por onde passou. Apenas 13 golos em 48 jogos dão uma pálida imagem da sua importância na realidade do conjunto das quinas. Na verdade, Fernando Gomes esteve presente em grandes momentos da Selecção Nacional e foi fantástico em jogos decisivos como, por exemplo, no célebre Portugal-URSS de Novembro de 1983, que garantiu aos portugueses o acesso à fase final do Euro 84. Em França, devido à excelente forma de Jordão, teve poucas oportunidades para se mostrar e actuou apenas em 3 partidas. No México, dois anos depois, marcou presença na fase final de um Mundial, jogando nos três encontros disputados por Portugal. Em ambas as ocasiões, os golos, os seus melhores amigos, viraram-lhe as costas.
Depois de abandonar o futebol, Fernando Gomes abdicou por completo do desporto rei, tendo o seu nome já sido ventilado para orientar a selecção nacional no tempo em que para lá foi Humberto Coelho.
- Época Equipa
- 1990/91 Sporting
- 1989/90 Sporting
- 1988/89 FC Porto
- 1987/88 FC Porto
- 1986/87 FC Porto
- 1985/86 FC Porto
- 1984/85 FC Porto
- 1983/84 FC Porto
- 1982/83 FC Porto
- 1981/82 Sporting Gijón
- 1980/81 Sporting Gijón
- 1979/80 FC Porto
- 1978/79 FC Porto
- 1977/78 FC Porto
- 1976/77 FC Porto
- 1975/76 FC Porto
- 1974/75 FC Porto
Palmarés
- European Cup: 1986–87
- UEFA Super Cup: 1987
- Intercontinental Cup: 1987
- Portuguese League: 1977–78, 1978–79, 1984–85, 1985–86, 1987–88
- Portuguese Cup: 1976–77, 1983–84, 1987–88
- Portuguese Supercup: 1981, 1983, 1984, 1986
- UEFA Cup Winners' Cup: Runner-up 1983–84
Bota de Ouro
- 1982/83 (1º)
- 1984/85 (1º)
Portugal: Melhor Marcador
- 1976/77 (1º)
- 1977/78 (1º)
- 1978/79 (1º)
- 1982/83 (1º)
- 1983/84 (1º)
- 1984/85 (1º)
- João Pinto (número de jogos no FCP: 407)
João Domingos da Silva Pinto, ou simplesmente João Pinto, foi um dos mais representativos futebolistas portugueses das décadas de 80 e 90. Actuando na posição de defesa-direito, jogou no FC Porto durante toda a sua carreira profissional e representou a Selecção Portuguesa em 70 partidas. Em 2007 é treinador adjunto do FC Porto.
Dados pessoais
Nome João Domingos da Silva Pinto
Data nascimento 21 de Novembro de 1961
Local nascimento Vilar de Andorinho, VN Gaia
Altura 1,73 m
Carreira como jogador
Clubes
- 1981/82 - 1996/97 FC Porto
Selecção Nacional
- Internac. AA 70
- Total internac. 104
Carreira como treinador
- 1997/98 - 2003/04 Juniores A FC Porto
- 2004/05 - 2005/06 FC Porto (observador)
- 2006/07 FC Porto (adjunto)
Carreira como jogador
João Pinto começou a jogar futebol aos 12 anos no Clube de Futebol de Oliveira do Douro, freguesia vizinha de Vilar de Andorinho, onde nasceu, no concelho de Vila Nova de Gaia.
FC Porto
Tendo chegado ao FC Porto com 14 anos, João Pinto cumpriu ainda grande parte da sua formação nas Antas. Em 1981/82 integrou pela primeira vez a equipa sénior, mas só na época seguinte conquistou a titularidade no lado direito da defesa, sob o comando de José Maria Pedroto. Foi titular do FC Porto durante mais de uma década e nunca mais vestiu outra camisola, tendo envergado a braçadeira de capitão durante grande parte da sua carreira.
Em 1984 jogou a final da Taça das Taças, que o FC Porto perdeu frente à Juventus; três anos depois, já como capitão de equipa, levantou a Taça dos Clubes Campeões Europeus em Viena e ficou para a história por não ter largado a taça por um momento sequer desde que esta lhe foi entregue até recolher aos balneários. A Taça Intercontinental e a Supertaça Europeia da mesma época (1986/87) completam o seu palmarés internacional.
A nível interno, jogou 407 jogos [1] e venceu mais de vinte títulos com o FC Porto, incluindo os três primeiros do histórico Penta (única altura em que um clube português foi campeão cinco vezes consecutivas). No final da época 1996/97, em que o FC Porto conquistou o primeiro (e até agora único) tricampeonato da sua história, João Pinto decidiu terminar a carreira. Na festa de apresentação do plantel para a época seguinte despediu-se dos adeptos numa cerimónia simbólica em que entregou a braçadeira de capitão e a camisola número 2 a Jorge Costa.
Selecção Nacional
A estreia de João Pinto na Selecção AA Portuguesa aconteceu em 1983, contra a França, quando tinha pouco mais de 21 anos e já contava com 34 internacionalizações nas selecções jovens. Pela selecção principal disputou 70 partidas, tendo marcado apenas um golo, contra a Suíça, numa partida de qualificação para o Mundial de 1990. Portugal não se qualificou para o referido mundial, mas João Pinto já havia feito parte da convocatória nacional em duas grandes competições: jogou as quatro partidas que Portugal disputou no Euro 84, enquanto no Mundial 86, lutando contra uma pleurisia [2], foi apenas suplente não-utilizado.
Ao disputar a sua 67ª partida pela Selecção Nacional, João Pinto tornou-se o futebolista português mais internacional de sempre, título que deteve até ser ultrapassado por Vítor Baía. Hoje, mesmo longe dos relvados há uma década, ocupa o sétimo lugar no ranking de internacionalizações [3] e é o jogador que mais vezes capitaneou a Selecção Portuguesa - em 42 dos 70 jogos que disputou [4]. Despediu-se da Selecção "em casa" - no Estádio das Antas - num Portugal x Ucrânia que Portugal venceu por 1-0, em 1996.
Palmarés
- 1 Taça dos Clubes Campeões Europeus (1987)
- 1 Supertaça Europeia (1987)
- 1 Taça Intercontinental (1987)
- 9 Campeonatos Nacionais (1984/85, 1985/86, 1987/88, 1989/90, 1991/92, 1992/93, 1994/95, 1995/96, 1996/97)
- 4 Taças de Portugal (1983/84, 1987/88, 1990/91, 1993/94)
- 8 Supertaças Cândido de Oliveira (1983, 1984, 1986, 1990, 1991, 1993, 1994, 1996)
Carreira como treinador
Em 1997/98, terminada a sua carreira como jogador, João Pinto assumiu o comando da equipa de juniores A do FC Porto, que treinou durante sete épocas. Em 2004/05 passou a estar ligado à equipa principal, desempenhando por dois anos o papel de observador. No início da época 2006/07 o treinador holandês Co Adriaanse e dois dos seus adjuntos pediram demissão a poucos dias da Supertaça que o FC Porto disputaria contra o Vitória de Setúbal, ficando a equipa técnica portista reduzida a dois elementos: Rui Barros e Wil Coort, respectivamente treinador adjunto e treinador de guarda-redes. É nesta situação delicada que João Pinto é convidado a assumir a posição de treinador adjunto, completando a equipa técnica que venceria a Supertaça por 3-0.
Poucos dias depois foram contratados o treinador Jesualdo Ferreira e o seu adjunto Carlos Azenha, mas João Pinto, tal como Barros e Coort, permaneceu na equipa técnica.
Palmarés
Como treinador dos juniores A do FC Porto
- 2 Campeonatos Nacionais (1997/98 e 2000/01)
- 1 Campeonato Distrital (1997/98)
Como treinador adjunto do FC Porto
- 3 Campeonato Nacional (2006/07, 2007/08,2008/09)
- 1 Supertaça Cândido de Oliveira (2006)
- 1 Taça de Portugal (2008/09)